Capítulo 7

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⭐⭐⭐⭐⭐

Obrigado estrelinhas por atingir a meta do cap. anterior, vocês são maravilhosas!

Como presente, recebam o capítulo 7.

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Boa Leitura, não esquece de dar sua ⭐ e comentar, adoro responder vocês!

[LEITURA ON]

Beatriz

Quinze dias se passaram e eu resolvi focar no meu trabalho, mas cultivava uma amizade sincera com Felipe. Conversávamos por mensagem, ligação... Falando sobre o dia a dia, algumas bizarrices que ele via em seus passageiros, e já planejávamos treinar jiu jitsu qualquer dia, juntos.

Umas duas vezes nos encontramos, com Milena na companhia de seu pai, para assistirmos um filme de animação. Foram tardes divertidas nos empanturrando de pipoca. Meus dias se tornaram mais leves.

Hoje já é uma sexta-feira. Não vimos nosso chefe durante toda a semana, pois havia viajado no dia seguinte ao nosso jantar... Eu sabia que era meu projeto sendo debatido em algum canto do Brasil, mas sem receber nenhum feedback. Só eu sabia o que havíamos conversado naquele jantar. Estava apreensiva, ansiosa para que todo aquele processo chegasse ao fim com uma vitória para comemorar!

— Vejam só, se não é a minha melhor projetista, Bia! – O rapaz alto bem vestido apoia ao lado da mesa numa pose imponente.

—Ah. Oi. Bom dia! — Respondo num susto. Estava tão focada que não o vi chegar.

—Eu preciso de sua ajuda... — Ele sorri e se inclina em minha direção. Sussurra tão próximo a mim que consigo sentir seu perfume adocicado. Aquilo me deixa um frio na barriga.

—Pode falar, farei o que tiver ao meu alcance... — Tentei ser imparcial.

Ele se apoia por de trás da minha cadeira e fala próximo ao meu ouvido:

—Vá até minha sala! – E sai.

Me dá um arrepio na espinha, mas não de uma forma boa. Quando me vem à mente o que o meu chefe poderia tentar fazer comigo... Balanço a cabeça pra afastar esses pensamentos, e sigo para a máquina de café, tomando a direção oposta.

—Hm.. então quer dizer que o chefinho está te dando mole? – Diz Isabela se juntando à mim.

—O que? — Engasgo com o café. — nem se eu quisesse. Ele apenas me pediu ajuda em algo...

—Ah, sei... — Espreme os olhos, pensando em alguma besteira.

—Sério Isa... você precisa parar de imaginar que tudo termina em sexo.

—Quem está dizendo é você... — Ergue a mãos em sinal de rendição. — Mas se terminar você me conta. — Solta uma risada inescrupulosa e sai de volta aos seus afazeres, sem me dar o direito à resposta.

—Ela é irreparável...

Termino o café e crio coragem para ir até a sala do chefe que me aguarda. Bato na porta e após ouvir um "entra", eu abro e lá está ele, sentado com alguns papéis em sua mão esquerda e com a direta ajusta os óculos quase imperceptível em seu rosto que havia levemente escorregado ao abaixar o semblante, em seguida pega um lápis e risca aparentando fazer alguma correção.

Entre Nós • EM ANDAMENTO •Where stories live. Discover now