Capítulo 3

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Olá estrelinhas, esse capítulo promete!!!
Não esqueçam de comentar o que vocês estão achando.Eu amo ler cada comentário. rs

Vamos fazer um desafio? Quando esse capítulo atingir 50 estrelinhas eu libero mais um capítulo super fofo. Então bora compartilhar!

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@stellacaentrenos

BOA LEITURA!

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Beatriz

Lá estava eu, sentada numa luxuosa cadeira em volta daquela mesa de vidro com sua superfície brilhante, dona de um design maravilhoso. Meus colegas que estavam ao redor conversavam sobre assuntos aleatórios como o jogo que rolou no fim de semana, quem saiu com quem do escritório, a nova recepcionista gata, a degustação de vinho...

Percebo minha querida amiga passando de grupo em grupo distribuindo beijinhos no rosto e sorrisos. Todos a têm com muita estima e isso é o que admiro nela, a garota consegue ser naturalmente amada e popular sem fazer muito esforço. Encaro como um dom.

Eu pelo contrário, afundo-me no encosto confortável da cadeira, introspectiva ansiosa pelo momento ao qual esperei por tanto tempo. Essa é a minha oportunidade...

Sinto uma presença atrás de mim, e todos pausam bruscamente seus assuntos e o cumprimentam, aparentemente o Diretor regional da empresa, considerando a expressão séria e profissional que imediatamente tomaram, e pelo fato de que só faltava a presença ilustre do "chefão" para iniciarmos o debate. Me sinto tentada a olhar para trás, porém com um pouco de receio. Contudo não permitirei que o medo me atrapalhe.

Me levantei do assento e volto o meu corpo para a direção da porta. Lá está ele. Espantei-me.

—Bom dia, senhor. —Disse eu encarando enfim para o misterioso homem.

Como eu temia, era ele! O cara com quem agi como uma adolescente babaca, dentro do elevador, ao ver um menino bonitinho. Que ótima primeira impressão causei...

Ele me fitou com aqueles olhos castanhos marcantes e sorrindo, disse:

— Achei que não falasse... Senhorita? — Deixou a pergunta pairar no ar.

— Beatriz Damasceno. — Um gelo percorreu minha espinha, me incomodando. Senti minhas maçãs do rosto corarem e o estômago embrulhar.

Ele se aproximou me oferecendo sua mão direita. Mantive o meu olhar ao dele, não queria transparecer minha insegurança, seria péssimo... Fui a única a ser cumprimentada com um aperto de mãos. Não sei se ficava feliz com isso.

—É um prazer, finalmente falar com você. Ouvi muito bem ao seu respeito, Bia. — Como assim, o cara me conhece? Os olhos dele pareciam penetrar a alma. Talvez numa tentativa de me intimidar. — Tudo bem eu te chamar de Bia?

— Fico feliz, senhor. — Me refiro à minha fama. — E tudo bem me chamar dessa maneira...

Eu não poderia contrariá-lo naquele momento. Mesmo achando estranho chamar uma funcionária pelo apelido... Intimo demais pro meu gosto. O que mais me intrigava era saber como ele me conhecia, e quem poderia ter falado de mim para o direto?

Entre Nós • EM ANDAMENTO •Where stories live. Discover now