CAPÍTULO 16

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Não esqueçam de votar no capítulo ♡

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— Vocês estão juntos? — Sra. Elizabeth pergunta olhando para mim e Julie.

Meus olhos vão para Julie surpreso, sem saber o que dizer. Me ajude nessa, não me obrigue a responder.

— Estamos ficando mãe — Julie sussurra e eu sinto minhas mãos suarem mais. Poderia ter um infarte de tão nervoso que eu estou.

— Nathaniel — ela diz fazendo meus olhos se encontrarem com os dela — Só eu sei tudo o que minha filha passou, ver a minha filha sem expectativa de vida trancada em um quarto chorando o dia todo partia o meu coração mas eu fui hipócrita, eu queria que ela ficasse daquele jeito do que ver ela ganhando a vida — lágrimas começam a sair dos seus olhos — Eu fui uma péssima mãe e sou até hoje.

— Foi difícil esquecer a Julie, foi difícil perder ela e ver denovo — digo baixo — Sacrifício, é o que fazemos pelas pessoas que amamos — Julie que estava tomando água se engasga derrepente e os olhos da Sra. Elizabeth ficam arregalados até que dou conta do que eu disse.

Eu disse que amo ela.

DROGA, EU QUERO DAR UM SOCO NA MINHA CARA AGORA

— Bem... eu preciso ir embora — digo me levantando e passando as mãos na minha calça, secando o suor das minhas mãos. Adolescente de merda que vive dentro de mim.

— Ah...claro eu te levo até o portão — Julie murmura e se levant, deixando o copo na mesa de centro — Vamos?

— Sim... Até mais Sra.Elizabeth

— Até mais — diz ainda surpresa. Como sempre você tem que agir como um garoto sem maturidade, Nathaniel.

O caminho curto até o portão é silencioso e eu espero que continue assim.

Eu não deveria estar pensando assim, queria que ela me correspondesse mas esse não era o momento certo.

— Bem, até mais — ela diz com um sorriso nos labios. O que ela está pensando? — Vamos conversar depois sobre o que você disse na sala — ela sussura rindo e me empurrando para fora, fechando o portão na minha cara.

— Merda, merda, merda! — digo entrando no meu carro — Por que tem que ser tão estúpido Nathaniel? — digo massageando minhas têmporas.

Dou partida no carro, indo para uma lanchonete próxima da casa da Julie.

Pensando agora em como as minhas últimas 24h foi uma doideira, briguei com o Maicon, dormi com a Julie e no final me declarei para ela. Jesus.

Chego na lanchonete, pedindo um sanduíche com um suco de laranja, me sento em uma mesa do lado da janela esperando meu pedido.

Pego meu celular vendo cinco chamadas perdidas do Maicon, automaticamente sinto um sentimento ruim.

Tem algo de errado.

Retorno para ele e depois de um tempo, Maicon me atender.

— Nathaniel! — ele diz rápido como se estivesse sem ar.

— O que foi? — pergunto com indiferença.

— Eu me ferrei, eu deveria ter te ouvido! — ele diz com a voz embargada. Ele está chorando?

— O que você fez? — pergunto em um tom ríspido.

— Eu estou mexendo com drogas, pedi para um cara e agora eu não tenho dinheiro para pagar, eu preciso de você!

— Você ficou louco?

— Cara, eu preciso da sua ajuda.

— Quanto você deve Maicon? — digo olhando para a garçonete deixando meu lanche na mesa.

— 40 cara! 40 dólares!

— Eu vou mandar para sua conta, Maicon.

— Você é incrível cara!

— Mas saiba que não existe mais amizade entre a gente, esse dinheiro não é por que estou com pena de você, considere como uma despedida — digo desligando o telefone e começando a comer meu sanduíche.

Com tudo isso a gente percebe que podemos estar rodeados de amigos mas sempre vai ser você por você.

Droga Maicon, eu realmente te considerava como meu amigo.

Termino meu lanche, pago e saio da lanchonete em direção ao meu carro, entro e me acomodo no carro. Pensando bem faz muito tempo que não falo com minha mãe, eu sinto sua falta.

Decido ligar para minha mãe para ver se está tudo bem em Washington, o telefone chama e na terceira ligação ela me atende.

— Mãe?

— Oh meu filho, como você está? Que saudades.

— Estou bem mãe, o emprego está sendo muito bom.

— Fico feliz filho, nós falamos poucas vezes desde que você se mudou.

— Me perdoe mãe, eu tenho tanta coisa para te falar.

— Pode falar filho.

— Não te disse mas eu encontrei a Julie — digo com um sorriso nos lábios.

— Sério filho? Como ela está? Estou tão feliz em saber que você reencontrou ela.

— Ela está bem mãe, somos amigos mas você ainda sabe que eu tenho sentimentos por ela.

— Filho não esconda mais nada, diga para ela.

— Eu meio que disse — sussuro — Mas disse no momento errado.

— Você continua sendo imprudente — diz rindo.

— Não aprendi bem — rio com a sua fala. Minha mãe vivia me chamando desse jeito e eu concordo totalmente com ela — E vocês como estão?

— Estamos mais ou menos filho, seu pai foi algumas vezes para o hospital, sua pressão anda altíssima.

— Ele anda comendo muito sódio, você não pode deixar mãe.

— Estou fazendo tudo o que possível — ela diz mas percebo sua voz triste — Estou com visitas aqui em casa filho, tenho que ir, me ligue depois tabom?

— Ok mãe, fique bem — me despeço  desligando o celular e dando partida no carro até o meu apartamento.



××××

O capítulo de hoje foi mais "leve" por que os próximos é só porrada e bomba hahaha.
Não esqueçam de votar no capítulo e me desculpem qualquer erro, não consegui reler este capítulo.

AONDE VOCÊ ESTIVER ( Reescrevendo)Where stories live. Discover now