🖤|Capítulo 26

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|Algumas semanas depois
|P.O.V Dayane

Eu revisava sobre o caso da Rafael, esse caso dos Biazin estava me dando cansaço e horas de sonos gasto vendo sobre o seu caso. Mas estava disposta a ajudar ele, alguma coisa nele não fez negar o caso, eu odiava pegar casos de homicídio ou de abusos sexuais. Já que sempre são poderosos que não querem manchar a imagem da família. E subornam os advogados de defesa ou até mesmo o juiz.

Olho meu relógio em cima da mesa, vendo que faltava uma hora pra bater o sinal da última aula da Carol. Organizei as coisas na minha mesa, e levantei da cadeira com as chaves do meu carro. Assim que saí vi Luana mexendo no celular atrás do balcão.

- Que bonito senhora Garcia_Eu disse batendo no balcão, que fez ela se assustar e quase derrubar o celular no chão.

- Vadia!_Luana me xingou_Quer me matar do coração?

- Não quero te matar do coração idosa_Eu disse divertida.

- Idosa é sua buceta_Luana disse, eu arquei a sobrancelha.

- Posso demitir por estar me xingando senhorita Garcia_Eu disse.

- Você não vai fazer isso, você me ama_Luana disse convencida_Aonde está indo, você não sai da empresa nesse horário

- Sabe, não é da sua conta_Eu disse, Luana me olhou incrédula_Vou sair, vou ver o caso do Biazin em casa

- Ok, eu posso ir embora?_Luana perguntou.

- Pode sim, vai pra casa descansar um pouco_Eu disse, ela assentiu já começando a arrumar suas coisas_Tchau tenho que ir, se não vou me atrasar

- Vai tirar teia dessa buceta?_Perguntou Luana gritando.

Já dentro do elevador, lhe mostrei o dedo do meio. Apertei o botão do subsolo 1, e quase fechando a porta escutei um "Guarda o dedo pra fuder com alguém". A pessoa que quero fuder não posso usar o dedo, já que ela tem um brinquedo entre as pernas, que digamos maravilhoso, mesmo que não tenha visto ou sentido.

[...]

O sinal tocou, me fazendo abrir a porta do carro. Me encostei no carro cruzando os braços, alguns alunos começavam a sair pelo portão apressados. Mas logo vi ela, a mochila nas costa, com alguns amigos que reconheci ao seu arredor.

O Bruno pareceu me ver e cutucou a Carol, a mesma olhou pra mim surpresa e acenou pra mim tímida, eu acenei de volta dando um sorriso. Bruno falou algo que fez os seus amigos a sua volta rir, e ela bater no braço dele, com certeza Bruno falou algo constrangedor.

Carol veio na minha direção depois de olhar dos dois lados da rua antes de atravessar. Assim que estava perto de mim, seu perfume doce me invadiu, eu sorri e me aproximei dando beijo na sua testa. Abri a porta do carro, enquanto ela dava a volta no mesmo e entrando no carro.

Já dentro do carro agradeci que o carro tinha os vidros escuros, e me aproximei lhe dando um selinho, mas logo tratei de aprofundar o beijo. Gemi quando sua língua tocou a minha timidamente. Faz tantas semanas desde que senti seus lábios por completo, quero matar essa saudade um pouco.

- Acho melhor a gente sair daqui_Eu disse com o meu rosto ainda colado ao seu. Ela assentiu, e me deu um selinho demorado antes se afastar.

- Você quer ir pra sua casa?_Perguntei ligando o carro_Deve estar cansada_completei saindo na vaga com cuidado.

- Não quero ir pra casa, quero ficar com você_Carol falou tímida, e eu sorri colocando minha mão na sua coxa.

- Avise a suas mães então_Eu disse, vi ela assentindo de canto de olho, e procurar o celular. Paro no sinal, e olho pra ela que digitava no telefone. Mas logo bloqueou o mesmo e me olhou.

× A Advogada × |Intersexual|Where stories live. Discover now