Monogritaria

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Taehyung já estava cansado daqueles olhares. Ele morava em uma capital, não devia existir aquelas expressões. Algumas vezes ele só pensava em gritar, muito muito alto, até que todo mundo ficasse preocupado e viesse ajudar-lo, depois ele levantaria gritando e sairia gritando.

Ele não entendeu esse pensamento. Ele nunca entende seus pensamentos.

Ele não entende se Yoongi e Hoseok realmente pensam nele como um interseção ou uma diferença. 

Ser uma tarde é muito difícil, dizem que não é intenso, não é movimentado, não é nada demais, talvez eles nunca tenham visto um dia de segunda no centro comercial, o pico do sol na tarde, a chuva quente, o incêndio frio, a névoa clara e as nuvens rosas. Porque isso era Taehyung, entrava em combustão na água.

Mas, Hoseok conseguia esquentá-lo, conseguia iluminá-lo, tanta tanta luz que ele acabava perdendo suas cores. Já Yoongi, o escurecia, manchava e acalmava, porém ele não conseguia sentir estando dopado pela noite.

Por outro lado, Yoon acalentava Hobi, mas ele continuava a brilhar, e ao contrário, o mais velho conseguia contrastar com seu azul anil. Eles eram perfeitos, extremos que não se machucavam, Taehyung estava no meio ou melhor ele era o resultado.

Mas o resultado nunca fica junto da soma.

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