Tudo começou a muito tempo atrás, num pequeno vilarejo onde todos os dias se cantava e dançava alegremente ao ouvir o tocar da flauta branca. Ela era tocada sempre no amanhecer e no entardecer por um jovem camponês atraente, que fazia serenatas a uma suntuosa moça cujo nome era Celeste. Celeste era bailarina, tinhas longos cabelos castanhos e a aparência alegre e resplandecente. Oque ninguém sabia, era que a jovem escondia a sete chaves uma enorme paixão dentro de si pelo pobre camponês e que só aumentava ao velo tocar para ela enquanto dançava na praça.
- "Meu amado camponês, como te amo. Pena que não sabes o quanto te amo; Te amo mais que a dança que expresso para ti através dos movimentos de meu corpo, mais que as notas que percorrem o caminho de sua flauta até os meus ouvidos e ainda mais do que todos os corpos celestes pelo qual o meu nome carrega. Pena que nunca te direis, pena que jamais saberás. Oh, como é lastimável. Oh, e como me doí essa angustia, meu amado camponês." - Ela redizia, para si mesma.
Num certo fim de tarde, as coisas não fluíam como normalmente. Todas as atenções estavam voltadas para a mais nova residente do local. Era só uma tímida e pacata camponesa, porém sua chegada já havia virado notícia pelo povo da vila.
Nesse dia, o espetáculo sessou-se mais cedo que o de costume e o musicista, que costumava ser bastante cauteloso, fora ligeiro e acabara pulando, sem perceber, algumas notas por conta de suas mãos evidentemente trêmulas. Ao final da apresentação, para a total surpresa da Bailarina, o jovem volta-se para ela tocando levemente a sua mão enquanto dizia.
- Olá, boa noite, bela senhorita.
- Olá! Senhor. - Tentou dizer, se esforçando para não demonstrar o tamanho entusiasmo que sentia. - Em que posso ajudar-lhe.
- Seria muito incomodo se eu lhe perguntasse algo? - Ele diz.
- De maneira alguma! - Responde ela, muito brevemente.
- Diga-me, somos próximos? - Ele pergunta.
- Bem, creio que sim. - Completou, com um leve sorriso evidenciando o corado do suas bochechas.
- Próximos o suficiente para que eu te peça algo de coração?
- Acho que agora estou um pouco confusa... - Respondeu ela, sem entender - Algo de coração? Me pedir algo?... Afinal, a onde queres chegar?
- Tentarei ir direto ao ponto. - Ele franze as sobrancelhas levemente soadas - Amanhã, após o toque da flauta, venha encontrar-me próximo ao poço central. Assim, poderei enfim pedir-lhe oque tanto desejo.
Ela ainda não entendera a oque ele estava tentando dizer, tão pouco, queria acreditar nas fantasias amorosas exacerbadas geradas em seu intimo. Porém, apenas assentiu e seguiu até seus aposentos. Na quela noite, a bela moça não conseguira dormir, graças aos pensamentos que não paravam de rodear a sua cabeça e a ansiedade que sentia para reencontrar com seu amado.
Assim que se fez dia e, após fim do soar da flauta ela fora no lugar marcado encontrar-se com seu amado. Para a surpresa dela, ele se aproximou sorrindo enquanto logo a cumprimenta dizendo.
- Bailarina Celeste, como meu semblante se alegra em ver-te!
- A mim também. - Disse, tentando não parecer muito eufórica com as palavras dele. - Mas, não posso negar a tamanha curiosidade que carrego desde a ultima vez que nos vimos. Afinal, o que é que tanto desejas de mim?
आप पढ़ रहे हैं
A Lenda da Bailarina Celeste
लघु कहानी"Nesse dia, o espetáculo sessou-se mais cedo que o de costume e o musicista, que costumava ser bastante cauteloso, fora ligeiro e acabara pulando, sem perceber, algumas notas por conta de suas mãos evidentemente trêmulas. Ao final da apresentação, p...