Capítulo 7

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VII

Duas horas depois e o celular de Enzo tocou a música de toque, Candy shop, 50 cent, o número ele não reconheceu por isso não atendeu. Ele sabia que o aparelho grampeado não era nada bom atender ligações de desconhecidos. Mas o mesmo número tocou mais seis vezes. Então ele pegou um celular que ninguém sabia que ele tinha, e digitou o número e ligou.

Quem é porra?

– Sou eu… – a voz era muito baixa, e como se estivesse dentro de uma caverna. – Enzo, eu preciso da sua ajuda.

– Ajudar? Mas quem é você?

– A maidan… – barulhos de vidro sendo quebrados atrasaram a voz da garota. – Estou presa em uma merda de buraco, morta de sono, fome e sede.

– Onde você está? Se eu fosse você, ia embora. Os agentes do FBI estão te procurando.

– É eu sei… eles estão aqui. Se não me engano eles estão em cinco. Mas como que é? Vai vir me ajudar ou não? A minha bateria está no adeus.

– Vou sim… mas só se você for embora. Amo você e eu não suportaria ver minha bela mana sendo condenada por todos os assassinatos do nosso bairro e por esses recentes cometidos por você!

– Enzo, mas não fui eu! A Britney que matou o primo e a tia, ela queria me matar, mas consegui detê-la antes, infelizmente… da pior maneira possível.

– Chega de mentiras, Maidan. – Enzo gritou ao telefone. – E assassinaram os nossos avós, os tiras estavam por aqui e ligaram lá. Um sujeito atendeu e disse que não há vivos por lá. Vou te buscar pela meia-noite, minha nova Frankenstein.

– Pare com…

Ih… a bateria foi para o penhasco. Que merda, tenho que me livrar de minha irmã. Ela cometeu muitos assassinatos na casa da Britney… ela deve está endemoniada, só pode! Mas como vou conseguir com cinco agentes guardando o perímetro? Posso fazer como fiz aos agentes que vieram aqui, mas os outros devem ter fuzis e metralhadores. Puta! Que furada.

Os SuspeitosWhere stories live. Discover now