Capítulo 07

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Chegamos na cidade já era noite, fazia muito frio, ela ligou pro pai pra saber se ele estava em casa, quando chegamos lá ele abriu o portão para que guardássemos o carro, a casa era um sobrado antigo bem grande, após estacionar o carro desci e fui cumprimentar aquele senhor que aparentava estar na faixa dos 50 anos, Antônio estendeu a mão pra mim.

- Como vai rapaz?

- Bem e o senhor - ele tinha a cara bem fechada, deve ser pelo motivo dele ser militar, a Pri foi até ele e o abraçou.

- Como vai o senhor pai.

- Bem minha filha e como foi de viagem?

- Foi tranquilo pai, só estou um pouco com câimbra de ficar com a perna parada.

- Entra e toma um banho quente que melhora, ei rapaz pegue as malas e traga para dentro.

- Sim senhor - abri o porta malas peguei a bagagem e subi as escadas seguindo os dois, deixei as malas da Pri no quarto dela e o pai dela me mostrou o quarto de hospedes.

Enquanto a Pri tomava seu banho aproveitei para tomar o meu, todos os 3 quartos da casa eram suítes, após o banho fui até o quarto da Pri mas ela não estava acho que já havia descido, aproveitei pra reparar no seu quarto que era totalmente diferente do apartamento dela, as paredes todas num tom rosa claro, pelúcias em cima da cama, quadros de quando ela era criança, ela era muito linda com aqueles cabelos cacheados e com aqueles olhos verdes que se destacavam, pequena com o rosto redondinho, muito diferente daquela mulher que ela se tornou.

Desci as escadas e ela estava conversando com seu pai, reparei que ela estava muito arrumada, entendi o porque depois que ela chamou o pai dela pra sair.

- Pai vamos comigo e com o Pedro lanchar?

- Não obrigado filha, já jantei, pode ir só vocês dois, mas não voltem tarde.

- Sim senhor - e olhou pra mim e perguntou: - Amor pegou as chaves?

- Não, vou lá no quarto pegar rapinho.

Peguei as chaves e voltei, quando entramos no carro a Pri disse que iriamos numa lanchonete no centro, enquanto dirigia a Pri ligou pro Iuri.

- E ai sumido... não não, eu tô aqui na cidade, na casa do meu pai... eu e meu amor é claro... nossa que bom então... vou naquela lanchonete.... -ela riu muito - é essa mesmo, nossa que vergonha da gente naquela época... então vai lá... anão não faz isso comigo... então tá amanha eu vou te espera lá... a gente faz alguma coisa atarde... beijo... até amanha.

- O Iuri tá aqui?

- Tá sim, ele veio pra cá ontem, ele me disse antes das férias que ia passar uma semana na casa de uns tios no Paraná, chamei ele pra lanchar mas ele não tava muito afim, ei pode estacionar aqui a lanchonete é aquela ali.

O ambiente parecia ser bem agradável, era de frente pra avenida principal da cidade, o lugar era bem frequentado, a Pri fez os pedidos, dois empadões e dois sucos de laranja, ela tinha me dito que o empadão dali era o melhor de todos, e devo confessar nunca tinha comido um melhor na minha vida, além de gostosos eram bem grandes, o mais engraçado na Pri é que ela não era como a maioria das garotas, ela não ficava se preocupando em comer pouco ou em fazer dieta, mas deve ser porque ela não tinha tendência a engordar porque comia a mesma quantidade que eu.

Lá pelas 22 horas fomos em bora, dormi no quarto de hospedes a pedido da Pri, porque ela disse que seu Antônio é bem sistemático. E eu não queria contrariar o meu sogrão. Acordei cedo com uma fome, fui até o quarto da Pri e ela não estava, desci e fui até a cozinha porque senti um cheirinho de bolo, ela estava só estranhei.

Faça Valer A Pena - Romance GayWhere stories live. Discover now