Faça Valer A Pena - Romance Gay

Capítulo 01

Ano 2005

Meu nome é Pedro Augusto, sou um cara responsa, que preza muito os amigos e a família, tenho 1,80 de altura, bem branquinho, cabelos castanho claro que sempre estão bagunçados, olhos castanhos bem claros, corpo normal, me considero um cara bonito, nunca tive problema em ficar com mina nenhuma. Quando tenho um objetivo vou até as ultimas consequências para alcança-lo. Desde minha adolescência sonhava em cursar engenharia civil, um pouco por influencia do meu pai que também é engenheiro. Fiz cursinho por dois anos até conseguir passar na federal. Foi aquela festa, o orgulho da família, meus pais ficaram muito satisfeitos, eu mais ainda, por que agora ia morar na capital sem a supervisão deles, ganhei até um carro do meu pai, um Palio preto novinho.

Entrei na facul com 20 anos, pensei que seria aquela farra, festas, bagunças... que nada primeiro período é um porre, foi difícil pra me acostumar com o ritmo da faculdade, provas e trabalhos um atrás do outro. E morar sozinho? Com mais 2 desconhecidos num apartamento, pra mim isso não era o que eu esperava.

Ano 2006

Mas as coisas foram melhorando, quando entrei no segundo ano de curso. Conhecia a maior galera do curso e de outros. O bicho começou a pegar, festas e mais festas. Já tinha me acostumado com o ritmo da faculdade, meus trabalhos fazia tranquilamente, assim me sobrava mais tempo vago, que passava com meus Brothers, ficávamos de bobeira, de vez em quando fazíamos churrasco na casa de um e de outro, saiamos para barzinhos e boates, toda vez que saiamos quase entravamos em coma alcoólico.

Rafael que é um dos meus melhores amigos, me convidou pra uma festa, disse que ia chamar a maior galera da facul. Mas nesse final de semana tinha planejado ir pra casa dos meus pais, mas ele como sempre conseguiu me convencer a ir, ele sempre me fazia mudar de ideia. A festa seria na casa em que ele divide com mais 3 amigos. A galera lá de casa também ia, moro com dois camaradas o Matheus e o Natanael ou como todo mundo o chama Natan.

Sábado à noite, tomei aquele banho, vesti uma calça jeans azul desbotada que eu mais gostava, uma camisa preta que é um pouco justa. E um sapa-tênis preto. Passei o perfume que eu adorava toda vez que eu sinto ele me lembro daquela noite, acho que nunca poderia me esquecer dessa noite, alias foi nessa noite em que eu esbarei em duas pessoas que mudaram minha vida completamente.

Cheguei na festa eram umas 23h, estacionei o carro na rua mesmo, dos dois lados da rua havia carros estacionados, o que significa que a festa do Rafa estava bombando. Entrei na casa tudo cheio, o som alto estava tocando um halls, a maioria das pessoas eu já conhecia, fui cumprimentando meus camaradas que logo vieram pegar no meu pé.

- E ai Pedro, cadê as suas duas esposas?

- Pelo menos eu como alguém Lucas, seu virgem. Os dois estão vindo logo ai de moto.

Lucas é um dos meus brothers, ele também estuda na federal. Depois de zoa-lo fui ver se encontrava o Rafa, estava entrando na cozinha quando meus olhos se fixaram numa pessoa. Era a mina mais linda que eu já tinha visto na minha vida. Cabelos loiros, olhos verdes, pele bem branquinha, magrinha com uns peitos lindos. Meus olhos se cruzaram com os dela, ficamos estáticos ali, ela sorriu e que sorriso mais lindo e perfeito, eu não resisti e também sorri. Ela desviou o olhar para o copo de vodca que estava em sua mão, fiquei parado e não conseguia criar coragem pra ir até a guria pra pelo menos perguntar seu nome, ela viu minha cara de vergonha e veio em minha direção, não sabia bem o que eu sentia naquela hora, vendo aquela garota linda, um pouquinho mais baixa que eu vir na minha direção. Senti os pelos do meu braço se levantarem e um frio tomar meu estomago. Ela parou na minha frente e disse:

 - Oi, meu nome é Priscila e o seu? - A cumprimentei com um beijo no rosto.

-Prazer, meu nome é Pedro. - Meu rosto corou, ela percebeu e deu um sorriso.

- Você não quer uma bebida?

- Aceito sim. – Ela me deu o copo que estava em sua mão.

– Você é amiga do Rafa?

- Ah o dono dá festa? Não, mas eu e ele temos muitos amigos em comum.

- Sei, a gente nunca se viu antes? – Ela riu da minha pergunta idiota.

- Acho que não. – Nessa hora começou a tocar uma música eletrônica muito foda.

– Ei vamos lá pra sala dançar?

- Claro. – Ela pegou na minha mão e me levou até o meio da sala.

Eu nunca fui nenhum dançarino de primeira, mas sabia enganar. Estávamos dançando até bem, ela colocou as suas mãos nas minhas costas, senti meu corpo arrepiar, coloquei minhas mãos naquele rosto delicado, pele macia, nossas faces foram se aproximando.

 - Priscila eu tava te procurando. – Na hora que a gente ia ficar, um babaca interrompeu.

- Iuri, e que eu tinha ido na cozinha pegar uma bebida. Ah e esse aqui é o Pedro. – Ele estendeu a mão pra mim e sorriu.

- E ai como vai cara? – Nos dois nos olhamos no fundo dos olhos um do outro, o Iuri era mais alto que a Priscila, acho que ele devia ter 1,75 e ela 1,70, olhos cor de mel, cabelo preto todo estiloso pra cima, um corpo malhado moreno e a boca vermelha e um sorriso lindo.

- Bem e tu? – Demos um aperto de mão, ele apertou com um pouco de força, olho no olho mas não respondeu meu comprimento.

- Vamos Pri, a Amanda tá nos esperando pra buscarmos ela.

- Só um minutinho, vai lá pegar meu carro e ligando, que eu já tô indo, só vou me despedir do Pedro aqui. – Ela tirou um chaveiro do bolso e entregou pra ele que saiu em seguida.

- E quando a gente vai se ver de novo? – perguntei, ela se aproximou de mim e me deu um selinho. Nossa por poucos segundos senti seus lábios nos meus, meu coração disparou. Continuei de olhos fechados e ouvi ela dizer no meu ouvido.

- Por mim o mais rápido possível, você estuda na federal?

- Sim, você também?

- Também - ela sorriu, nessa hora o Iuri apareceu e a chamou. – tenho que ir, a gente se vê por lá depois.

A abracei e fui ate a porta com ela, o cara ficou me encarando, será que ele é irmão dela ou algo do tipo. Ela entrou no carro e foi embora com o tal de Iuri.