Faça Valer A Pena - Romance Gay

Capítulo 16

            Chegamos na casa do seu Antônio eram 9 horas em ponto, estava com muito sono por ter madrugado aquele dia, a Pri como sempre passou a viagem inteira dormindo, quando estacionei o carro a primeira coisa que veio na minha cabeça foi o Iuri, estava ansioso pra ver ele e com toda certeza ele já devia estar ali nos esperando. O pai da Pri apareceu na porta, cutuquei ela pra acorda-la.

- Amor acorda, já chegamos. – ela foi se espreguiçando.

- Nossa chegamos rápido. – ela olhou pra mim com aqueles olhinhos inchados, me aproximei e a beijei.

- Pra você foi rápido né, veio dormindo o caminho todo. – ela deu um sorriso e franziu os olhos. – ouvimos alguém bater no vidro era o pai dela.

- Não vão descer não? – abri a porta do carro e o cumprimentei:

- Bom dia seu Antônio, é que estava acordando sua filha.

- Bom dia, então ela veio dormindo de novo?

- Ah pai – disse abraçando-o – Estava só descaçando minha beleza.

Enquanto a Pri conversava com o pai dela, olhei em direção a porta na esperança do Iuri estar dentro da casa, mas não o vi, quando pensei em mandar uma mensagem pra ele o pai da pri nos convidou pra entrar.

- Amor vamos aproveitar e guardar a bagagem que daqui a pouco os meninos chegam.

- É verdade, até tinha me esquecido deles.

Depois de guardas as malas no quarto, fomos tomar café, mandei uma mensagem pra Isa pra que ela me avisa-se quando chegasse pra que eu fosse buscar ela, quando terminei de escrever mensagem percebi o Iuri entrando na cozinha, meu coração disparou, fiquei imovel olhando pra ele.

- Com licença, estou invadindo.

- Senta ai rapaz , tome café com a gente. – seu Antônio disse apontando pra uma cadeira, a Pri se levantou pra abraça-lo, me levantei em seguida.

- Iuri – os dois se abraçaram – como você está?

- Estou bem e você?

- Com muito sono. – fui me aproximando dele.

- E ai brow chegou atrasado dessa vez. – disse o abraçando, senti o cheiro dele, o cheiro de verdade, sem perfume sem nada, o cheiro natural dele, é muito bom.

- É fazer o que, a cama quase me venceu dessa vez. – nos soltamos.

- E a Debora, não veio?

- Aquela lá, não quis acordar por nada. – ele olhou pra mim – Pedro o Rafa me disse que ia chegar antes do almoço, você sabe que horas?

- Então acabei de mandar uma mensagem pra Isa, pra ela me avisar quando chegasse, acho que vai demorar um pouco.

- Então é esperar.

Seu Antôni~o saiu dizendo que ia ao mercado, o Iuri tomou café comigo e com a Pri, depois que a Pri terminou de comer disse:

- Meus amores vou subir pra tirar uma soneca, estou quase caindo aqui.

- Quer que eu te acorde pra ir buscar os meninos. – ela me deu um selinho e disse.

- Melhor não, vai faltar espaço pra vocês trazerem eles com a bagagem.

- É verdade.

Quando a Pri saiu da cozinha ficamos nos encarando por um bom tempo em silêncio até que ele falou: