Capítulo 23

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Primeiro eu queria falar pra vocês que eu tô muito feliz que minha fanfic "Senhora Hidalgo" atingiu 100k de leitura hoje. CARA EU TO MUITO FELIZ. Eu nunca imaginei algo do tipo, obrigada a todos que leram, quem não leu se vocês se interessarem, é uma fic Joalina.
E vamos de capítulo novo, não me matem por ter sumido e por algo que vai acontecer aqui. Beijooooos. Capítulo para todos que pediram mais mimos de Any e Diarra, casal mais inusitado que já apareceu na minha cabeça. Let's go.

Pov Any

Diarra tava sentada em frente a um computador, eu tava deitada na cama olhando para ela e imaginando o quão eu era sortuda por ter essa mulher do meu lado. Diarra é a mulher mais incrível que já conheci, a gente se deu bem de primeira, uma dama para os outros e uma safada na cama, uma companheira inigualável.

— Tá pensando em que meu amor? – Ela me olhou por cima do óculos de grau e eu sorri.

— Só estava te observando.

Ela me jogou um olhar safado e se concentrou no computador novamente. Eu continuei a observando, até que ela tirou o óculos e colocou em cima da mesa.

— Any não acha que Heyoon pega muito pesado com Sina as vezes?

— Não sei como anda o relacionamento delas morena, mas elas sempre foram assim, se matando e se beijando.

— As vezes fico com pena do meu pequeno fantasminha, ela é apenas uma boba apaixonada, não que Heyoon não seja apaixonada, mas ela é muito explosiva.

— Diarra não é defendendo Heyoon, mas Sina parece que gosta de provocar ela as vezes.

Diarra fez um curto silêncio, parecia repensar a situação.

— Vou conversar com ela sobre isso depois.

— Você não deveria se meter no relacionamento delas.

— Mas eu vou, é a Sina e eu me importo com ela.

Solte uma longa respiração.

— Diarra elas brigam e transam e já tá tudo bem depois.

— É exatamente esse o problema Any, elas precisam parar de se matar e resolver tudo com sexo.

Revirei meus olhos para ela com tédio, Diarra me olhou colocou uma mão na cintura e levantou uma sobrancelha.

— E não revire os olhos para mim Any Gabrielly! – Ela falou apontando um dedo em minha direção. — Você parece uma criança birrenta as vezes.

— Venha aqui chegue morena.

Bati do meu lado na cama, Diarra andou até mim e se deitou do meu lado. Ela se aconchegou no meu peito e eu fiquei fazendo carinho em seu cabelo.

— Diarra? – Ouvi uma voz e duas batidas na porta, logo conheci ser a voz de Sofya.

Diarra pulou da cama feito um flash, e abriu a porta, Sofya assim que a viu caiu em seus braços, Diarra a aconchegou e fechou a porta.

— Tá tudo bem meu amor?

Sofya não falou nada, percebi que ela tava chorando.

— Quer que eu saia? – Falei e Sofya balançou a cabeça em negativo.

Me levantei e fui até o frigobar, peguei uma garrafa com água e coloquei em um copo. Diarra trouxe Sofya até nossa cama, ela parecia mais calma, entreguei o copo com água a ela que tomou apenas um gole.

— Quer falar o que aconteceu Sofya? – Diarra tirou alguns fios loiros que estavam colocados no rosto dela pelas lágrimas.

— A alguns dias eu tava me sentindo estranha, tava tendo enjôos, estava sentindo meu corpo diferente...

— A meu Deus sofa... – Diarra falou e eu fiquei com cara de paisagem.

— E então foi no médico? – Falei preocupada, ela podia ter pegado uma virose.

— Eu tô grávida Any. – Ela falou quase em um sussurro, senti apenas o copo deslizar de minha mão e se estilhaçar no chão.

— Aí meu Deus! – Eu fiquei um pouco desesperada, só de imaginar uma criança, como diabo cuidava de uma criança? Meu desespero passou quando eu lembrei que não era a mãe da criança e Sofya quem teria que se preocupar com isso. — Mas tá tudo bem não é? Você e Bailey estão bem certo?

— Eu não sei... – Sofya falou e Diarra revezou o olhar de mim para Sofya seguidas vezes. — Eu tô sentindo ele muito estranho e distante desde que estamos todos juntos novamente.

— Como assim Sofya? Ele não está apenas preocupado com tudo que estamos se metendo? – Diarra disse e segurou em sua mão.

— Não. Eu conheço Bailey, tem alguma coisa muito errada.

Eu fiquei apenas calada, mas fazia alguns dias que eu tava com o pé da orelha coçando em relação a Bailey e Krystian, eles estavam muito ligados, e Heyoon tava direto no pé de Krystian por algum motivo desconhecido.

Ouvi o bip do meu celular, olhei e era uma mensagem de Sina me pedindo para ir encontrar com ela. Deixei Sofya e Diarra no quarto e sai, encontrei ela sentada em um capô de um carro.

— E aí fantasma da meia noite. – Fiz um toque de mãos com Sina e me sentei do lado dela no capô. — O que aconteceu com sua calça? Tá molhada.

Percebi Sina ficar um pouco vermelha, ela deu um sorriso safado e eu queria não ter imaginado com o que molhou aquela calça.

— Tava tomando água e derramei sem querer.

Eu não aguentei e comecei a rir da cara de pau, Sina no fim acabou rindo também.

— Vou acreditar em suas desculpas Sina. Enfim, o que queria?

— Preciso de sua ajuda hoje a noite.

Fiz uma careta para ela, para que diabos Sina queria me ajuda e logo a noite?

— Any para de pensar besteira, não é nada disso. – Ela me deu um pequeno soco no braço. — Eu e Heyoon encontramos algo suspeito. – Ela falou mais baixo quase em sussurro.

— Okay! Vamos sair que horas?

— Vão para onde? Vou também! – Shivani apareceu feito um fantasma nos assustando.

— Caralho Shivani, que susto da porra. – Sina deu um empurrão em Shivani que deu apenas uma risada gostosa. Eu não conseguia entender como Shivani era tão barra pesada sendo que ela é apenas um bebê, o rosto, a fala doce, a risada de anjo.

— Desculpa bebê de Heyoon. – Ela deu um aperto na bochecha de Sina a provocando. — Mas eu realmente quero ir com vocês, sei que vão aprontar alguma coisa. Minha vida tá muito parada aqui nesse sítio, quero agitação.

Sina falou apenas para ela estar pelos arredores as 22:00, e não comentar sobre com ninguém.

[..]

A delegada (2° Temporada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora