Capítulo 4

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—  E aqui é o seu quarto, você terá cinco colegas de quarto, são todas bem mais novas que você.

A Irmã Irene explicava detalhe por detalhe para a garota, mas Riley não prestava a minima atenção, apenas queria deitar em uma cama e descansar a cabeça que não parava por um segundo. 

—  Desculpe, podemos continuar outro dia? Eu estou cansada e precisando de um banho.- comentou Riley para a freira que assentiu e a deixou sozinha no quarto.

Todos daquele orfanato estavam na janta e como já havia jantado a garota apenas tomou um banho no banheiro comunitário do lugar e foi até seu mais novo quarto, haviam cinco camas e uma delas havia sua pequena mala, ela então a colocou no chão e se deitou deixando que as lágrimas novamente tomassem conta de seu rosto, ela queria poder acordar e que tudo aquilo fosse um sonho mas infelizmente não era. 

No Orfanato Sunset de NYC haviam apenas crianças pequenas, de 0 a 10 anos, mas como no orfanato que normalmente haviam pessoas de sua idade estava lotado foi remanejada para lá. Era uma mansão enorme e antiga, com vários quartos e pessoas vivendo, desde que chegou conseguiu perceber que nunca mais iria conseguir um tempo sozinha ali, sem ser claro quando fosse a escola, que felizmente conseguiu permanecer no mesmo local. 

No outro dia a garota acordou com alguns pares de olhos na mesma. 

—  Bom dia.- disse uma voz fina. —  Já está quase na hora do ônibus. 

—  Obrigada.- agradeceu a garota e então se levantou.

Haviam quatro garotas, todas bem novas, provavelmente dez anos todas e elas a olhavam, de acordo com Irmã Irene nenhuma criança do Orfanato saia para estudar, todos haviam aulas na própria instituição, mas como Riley já havia trocado de colégio e era mais velha ela teria a chance de permanecer estudando em uma escola fora do orfanato. 

Após tomar um banho e trocar de roupa a garota foi ao refeitório e tomou seu café da manhã rapidamente, todos a olhavam, até por que ela era a mais velha, ela então saiu correndo ao ponto de ônibus que tinha em frente ao local e pegou o primeiro ônibus que passou.

O orfanato não era tão ruim, ela tinha uma cama, comida e companhia, e ainda não precisava trabalhar, mas mesmo assim não era a mesma coisa que viver em sua casa, ter sua própria liberdade. Ela se sentia no fundo do poço e humilhada pela sua situação. . 

Em seu colégio foi como se nada houvesse acontecido em sua vida, até por que ninguém sabia o que acontecia nela e para todas as outras pessoas ela era apenas uma garota normal e a partir daquele momento ela era oficialmente uma moradora do orfanato Sunset, órfã e uma das melhores hackers do mundo. 

CONTINUA???

Cry For Me - Peter ParkerWhere stories live. Discover now