Capítulo 29

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NOAH

Preparo o café da manhã para Luiza, indo até nosso quarto

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Preparo o café da manhã para Luiza, indo até nosso quarto. Ligo o abajur, indo abrir as janelas, sorrindo ao ver que ela está dormindo tranquilamente. Essa noite, por sorte, Luiza conseguiu dormir. A cada dia que passa os bebês ficam mais elétricos. Estou sonhando com o momento em que os terei em meus braços.

— Bom dia, amor. — Beijo sua testa, levando a mão até sua barriga, acariciando-a. — Vamos, acorde, eu trouxe um café da manhã delicioso para você.

Fixo o olhar em sua barriga pontuda de oito meses, admirando-a com um sorriso bobo nos lábios. Há dois meses estamos morando juntos. Está sendo um sonho conviver diariamente com Luiza. A gravidez a deixou extremamente carinhosa, e eu obviamente adoro esse seu lado, sempre gostei de a ter próximo a mim. Antes da gravidez ele me achava pegajoso, tanto que agora se tornou pegajosa.

— É um golpe baixo usar a comida para me chantagear. — Abre os olhos, dando um lindo sorriso ao olhar a bandeja com seu café da manhã sobre a cama. — Bom dia, principezinho. — Beija minha bochecha, pegando a xícara com chocolate quente. — Quer um pouquinho? — Pergunta me oferecendo uma fatia da panqueca.

Aceno que não, admirando a cena da minha mulher tomando café da manhã.

— Estão boas? 

— Deliciosas. Você que preparou? — Aceno que sim. — Ser tão perfeito não é cansativo?

— Não sou perfeito.

— Claro que é. Não ouse discordar, Noah Matarazzo.

Fico a observando tomar café da manhã, enfeitiçado por sua beleza completamente natural. Amo a Luiza produzida, mãe também amo a Luiza descabelada sem maquiagem alguma pela manhã.

Afasto, indo até o closet, pegando a enorme caixa azul turquesa. Volto para a cama, entregando a caixa para minha mulher, que me olha desconfiada.

— Tem uma bomba aí dentro? — Arqueia a sobrancelha, um tanto desconfiada.

— Claro que não. — Nego comprimindo os lábios, tentando não rir de sua reação. 

Ela abre a caixa com cuidado, arregalando os olhos ao olhar o conteúdo. Os dedos finos correm por todas as joias desenhadas por mim. Essa foi a primeira coleção que desenhei por completo.

— Meu Deus! Tem uma fortuna dentro dessa caixa. — Comenta pegando um colar de prata com um pequeno pingente em formato de uma rosa. — Pode me dar mais presentes caros assim, eu irei amar.

— Toda essa coleção foi inspirada em você, eu mesmo desenhei as joias. — Fecho a caixa, mostrando seu nome escrito na mesma.

— Isso é sério? Tenho uma coleção de joias com meu nome? — Pergunta incrédula.

— É uma pequena tradição da família Matarazzo. E todo o catálogo será formado por apenas fotos suas. Você será a única modelo da coleção.

Você Não Soube Me Perdoar (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora