A mortífera- Livro 3

Ela disse que me "ama"

— Você tem cinco minutos.

— Eu juro que não sabia quem você é. Pensei que fosse uma civil, confesso que me assustei ao descobrir que era virgem, mas não tinha como voltar atrás. _ ele suspira. — Quando sai para buscar água a Mia me ligou, ela é esposa do consiglieri da familie. Avisando sobre o Ho Kelly, estava querendo guerra contra meu irmão. _ Dante passa a mão pelo rosto novamente, ele parecia cansado. — Eu saí de lá o mais rápido possível, pois eu sabia que isso não acabaria bem se a guerra acontece e também queria manter você em segurança.

— E sair sem ao menos me avisar não me protegeu.

— Eu sei.. mas minha intenção era levar o Ho Kelly comigo, ele me seguiria.

— Sua sorte é que ele na veio até mim.

— Eu errei!. _ ele diz nervoso. Abrindo os botões da sua camisa social, que corpo é esse Jesus amado. Posso ver a cicatriz em seu ombro e mais duas em seu abdômen. — E por isso estou aqui quero me acertar com você.

—  O que aconteceu depois? _ pergunto mudando de assunto.

— Quando cheguei em casa em uma conversa com meu irmão, descobrir quem era você de verdade. Sofia Lombardi, filha do grande capo e irmãzinha do demônio. _ ele rir com ironia. — Meu irmão explicou o grande erro que tinha cometido, então fiz minhas malas e tentei vim o mais rápido possível. Eu tive um pequeno imprevisto, Ho Kelly armou uma emboscada fazendo eu e o Nathan parar no hospital em coma.

— Sinto muito pelo Nathan, como ele estar? _ pergunto querendo provoca-lo

— Bem. Acordou hoje pela manhã. _ responde.

— Que bom, fico feliz por ele.

— Me perdoa?._ pede eu posso ver sinceridade em seus olhos.

— Não é tão fácil assim. _ digo com um fio de voz.

— Eu entendo mas não irei desistir. _ ele abre um pequeno sorriso.

— Pode chamar o Aquino para mim.
quando sair? . _ peço já casada dessa história.

— Sofia preste bem atenção no que irei lhe dizer, pois só irei falar uma vez. _ o mesmo se aproxima de mim novamente. Seu dedo indicador alisa meu rosto. — Tão linda.. _ Dante me elogia. — Você é minha, eu lhe provei isso no dia que você se entregou para mim. _ sussurra cada palavra. — Irei entrar em contato com as suas cunhadas é elas vão preparar todo o nosso casamento. _ diz olhando dentro dos meus olhos.

— Devo levar isso como um pedido de casamento?

— Sim minha bella. Esperava um jantar a luz de velas, flores, entre outras coisas?

— Não vou mentir eu esperava sim. _ respondo.

— Você terá. _ dito isso ele caminha até a porta.

— Mas isso não quer dizer que eu irei aceitar. _ digo um pouco mais alto para ele entender perfeitamente.

— Irei esperar afinal minha vida está em suas mãos.

— Eu sei disso. Meus irmãos jamais deixaria você vim aqui se a sua vida não dependesse disso.

— Então Sofia Lombardi, posso ficar sossegado quem irei continuar vivo para tristeza dos meus inimigos?. _ questiona brincalhão.

— É o que temos para hoje. Mas quando eu ganhar alta não conte muito com isso. _ digo com um sorriso amigável no rosto.

— Você estará ocupada demais se arrumando para o nosso casamento. _ sem me dá tempo de respondê-lo o mesmo sai me deixando sozinha.