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ᴍᴏᴏʀᴍᴇɪᴇʀ,ᴘᴀʏᴛᴏɴ

Acha mesmo que ela tem alguma coisa?tipo, acha que tem algo de errado com ela?— se referiu a Persy, é eu tinha contado para a minha mãe, pois é, minha curiosidade um dia me mata.

Eu não sei, que tipo de pessoa ficaria trancada no hospital atoa?ou acha que trancam ela lá e ela sofre mais tratos?— perguntei retoricamente e ela me olhou assustada. Parar para pensar nessa possibilidade era quase impossível. Ela era alegre demais para isso.

Chegamos, vai na frente— dei de ombros e entrei logo, peguei o elevador e parei no nosso andar.

Pensei que só veria você amanhã, Payton— ela já veio falar comigo com o seu sorriso no rosto.

Esqueci de avisar que tenho que vir até quinta e também aos sábados, Persy— ela riu.

Ainda preciso me acostumar com você me chamando de Persy— riu mais uma vez, como eu disse ela é feliz demais.

Hoje a nossa aula vai ter o exercício de respiração, já que não teve ontem, você vai acabar achando um pouco chato no início, mas se acostuma, vem— me deu a mão e começou a me puxar. Essa parte espontânea dela às vezes me assustava.

Então, como eu estava dizendo, nós vamos nos sentar no chão como fizemos ontem e fazer o exercício de respiração...oi Payton— acenti com a cabeça.

Para poder respirar melhor e evitar um ataque de pânico, existem algumas posições para isso, elas ajudam e melhoram a situação — a professora disse assim que nos sentamos.

Persephone, Rachel, Payton, vocês podem se sentar aqui no meio para que eu possa os usar como exemplo?— concordamos e nos levantamos indo até ela.

Antes de começarmos com o que ela queria fazer, pateram na porta interrompendo.

Persephone Yanes?— olhei para a porta e era um policial, ela olhou confusa para o mesmo, assim como eu.

Eu?!— respondeu em tom de pergunta.

Me acompanhe por favor— ela se levantou um pouco desconfortável e andou até ele

Não sei porquê, mas eu me levantei e fui junto com eles.

Por que estão me levando?— ela perguntou assim que o elevador parou lá embaixo.

Vamos te explicar depois, é um assunto delicado— respondeu calmo, olhei em volta e minha mãe veio na nossa direção.

Sinto muito— ela disse e eu não entendi.

Payton— Persy falou fraco. Seu olhar estava diferente, dessa vez não expressava nenhuma felicidade, ele estava triste, confuso e o pior de tudo, parecia que ela tinha sido traída.

Não consegui a olhar por muito tempo.

O que você fez?— perguntei para minha mãe — por isso eu nunca te conto nada, porque quando eu te conto você estraga tudo, você é quem deveria estar fazendo terapia e não eu!— alterei o tom de voz com ela.

Persy me olhava desapontada, o que eles iriam falar com ela?para onde a estavam levando?provavelmente eu tinha estragado tudo, mas quando é que eu não estrago?.

•••

ᴛʜᴇʀᴀᴘʏ◍ᴘᴀʏᴛᴏɴ ᴍᴏᴏʀᴍᴇɪᴇʀOnde as histórias ganham vida. Descobre agora