Capítulo 3 - Filme

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Mais um dia tinha se passado. Breveles estava na porta da casa de Cindy, pois, a algumas horas atrás, Cindy o chamou para visitá-la, porque ela tinha comprado o filme de terror que eles estavam esperando para ver.

Breveles bateu na porta, e o pai de Cindy atendeu. Ele era alto e sua aparência lembrava vagamente a sua filha, ele estava arrumado e estava com um cheiro forte de perfume:

- Cindy, seu amigo chegou. _disse ele.

Alguns segundos depois Cindy aparece na porta, dava pra ver que ela estava animada porque Breveles tinha chegado:

- Que bom que chegou, entre! _diz Cindy.

Cindy o puxa pelo braço para dentro de casa, e seu pai que estava na porta, foi para fora:

- Aonde seu pai foi? _Breveles pergunta.

- Ele foi se encontrar com uma pessoa, e falou que vai voltar tarde, ou seja, a casa é toda nossa.

A casa de Cindy era uma casa tradicional, só estava um pouco desarrumada, mas Breveles não se importava com isso:

- Já que o filme é de terror, nós deveríamos esperar até de noite para assistir, e até lá, nós podemos nos divertir, o que acha? _diz Cindy empolgada.

- Pra mim tá ótimo.

- Então vamos nos divertir!

A primeira coisa que Cindy faz é ligar uma música. Ela coloca em um volume alto, começa a dançar no meio da sala, e breveles fica lá, parado, só a admirando.

Cindy dançava muito bem, ela parecia livre dançando, e não tinha vergonha de fazer isso na frente dele.

Dava pra ver que ela estava feliz dançando, e enquanto ela estivesse feliz, Breveles também estaria.

Enquanto ele estava pensando, Cindy se aproxima, segura a mão dele, e começa a balançar seus braços, pra frente e para trás, querendo que ele dançasse também.

Breveles estava com vergonha, mas já que só tinha ela ali, não tinha motivo para não dançar.

Ele esperou o ritmo da música se encaixar e começou a dançar junto com ela.

Tudo estava tão perfeito, ele estava muito feliz, e por um momento, parecia que aquilo iria durar pra sempre.

Eles dançaram por uns quinze minutos antes de cansarem.

Quando acabaram de dançar, Cindy o levou para seu quarto, onde queria mostrar seus desenhos.

Os desenhos de Cindy eram extremamente bonitos e abstratos. Era incrível como ela era boa nisso.

Enquanto Breveles admirava seus desenhos, Cindy se virou pra ele e teve uma ótima idéia:

- E se nós fizéssemos um desenho juntos?

- Claro, ótima ideia!

Eles se sentaram no chão, Cindy colocou uma folha de papel entre os dois, e deu um lápis para cada um.

- O que nós vamos desenhar?_Breveles pergunta.

- Use a criatividade!

E depois de algum tempo pensando no que iriam fazer, os dois começaram a desenhar. No começo o desenho estava meio confuso, mas depois estava começando a ganhar forma.

Era impressionante o quanto Cindy estava concentrada na sua parte do desenho, ela não parava de olhar para a folha, e parecia bem focada no que estava fazendo.

Quando acabou, o desenho estava confuso, porém, estava bonito, principalmente a parte da Cindy, pois dava pra perceber a diferença de arte entre a dela e a de Breveles.

Eles desenharam um menino segurando um balão de coração. Cindy fez o menino e Breveles o balão.

Ela deu o desenho para Breveles e falou para ele guardar, para sempre que o ver lembrar dela. Ele guardou o desenho com carinho, e eles continuaram se divertindo até a noite.

Breveles e Cindy desenharam, dançaram, e até escreveram uma carta um para o outro.

Breveles escreveu uma carta para Cindy, mas disse para ela que não estava na hora certa de mostrá-la, e Cindy não entendeu o porque.

      _ALGUMAS HORAS DEPOIS_

Finalmente tinha chegado a hora de ver o filme. Cindy pegou um cobertor para cada um, desligou todas as luzes, os dois sentaram no sofá um do lado do outro e deram play no filme.

O silêncio tomou conta da sala, os dois estavam extremamente concentrados no filme, e não desgrudavam os olhos da TV.

Quando o filme estava chegando no final, Cindy deita com a cabeça em cima do ombro de breveles e adormece.

Breveles ficou nervoso e não sabia o que fazer, então só encostou sua cabeça na dela, e continuou vendo o filme.

A primeira vista, Cindy parecia de um jeito, mas quando Breveles a conheceu melhor, ela era bem diferente.

Ela não parecia nada insegura, e sim, o contrário disso, ela era bem confiante, extrovertida, engraçada e cheia de energia.

Quando o filme acabou, Breveles acordou Cindy e a perguntou:

- Por que vc dormiu no meio do filme?

- O filme estava chato, e me deu sono.

Breveles também não gostou do filme, ele foi bem ruim, mas valeu a pena ficar perto de Cindy.

Tinha chegado a hora de ir embora, Breveles estava na porta já se preparando para ir embora, quando Cindy diz:

- Eu adorei passar o dia com você de novo, todos os dias perto de você tem sido muito bons e você é a melhor pessoa que já conheci.

Breveles não sabia como reagir a esse elogio, era tão bom e ao mesmo tempo tão ruim ouvir isso.

Agora Breveles só tinha 5 dias para ficar com Cindy, e a cada dia que passava, mesmo que ele já tivesse passado por isso várias vezes, era difícil pensar em dizer adeus para ela:

- Também adorei passar o dia com você, foi um dos melhores dias da minha vida, e eu espero que eu tenha mais dias assim.

Cindy dá um abraço bem forte em Breveles, diz que gosta muito dele, e Breveles diz o mesmo para ela.

Logo depois Cindy fecha a porta, e Breveles vai para casa.

O coração de Breveles está calmo, mas também está acelerado, pois pela primeira vez, ele estava pensando em desistir de seu objetivo por alguém que ele gostava.

O coração de Breveles está calmo, mas também está acelerado, pois pela primeira vez, ele estava pensando em desistir de seu objetivo por alguém que ele gostava

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O criador de companhiaWhere stories live. Discover now