Atentados

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Procuramos uma pousada simples para ficarmos. Era importante não chamar a atenção, e com as identidades falsas que eu tinha, seria fácil.

__ Porque você carrega esse tanto de armas?__ Jura Riley? Você não é tão inocente.

__ Acho que já te falei que sou uma assassina de aluguel. Não falei?__ Pergunta idiota.__ Vai tomar um banho, vou sair e comprar umas roupas para você! Não vamos ficar em Jerichó por muito tempo.

__ Para onde vamos?__ Vou precisar de terapia quando tudo isso acabar.

__ Vamos atrás de ajuda. Agora,  vai tomar um banho.

Saí apressada, precisava observar o perímetro além de que precisava de roupas novas também. Riley é um mauricinho, cresceu no luxo, todo arrumadinho e engomadinho, não sabe nem defender-se. Provavelmente nunca deu um soco em alguém.

Comprei roupas para mim e para ele, ainda com meu disfarce, paguei as compras com as cédulas que tinha e saí da loja em dois tempos.

***

Quando cheguei, Riley estava deitado na única cama do quarto, ele estava só de toalha e seu corpo era bonito, e coloca bonito nisso. Havia alguns pelos pelo peito definido, e alguns que levavam até o caminho da perdição. Seus braços eram grandes e definidos, proporcional para seu corpo, e pela marca da toalha, seu brinquedo era grande... Espera, que merda estou pensando?

__ Para de me encarar mulher.__ Ele falou de repente, ainda de olhos fechados.

__ Você é um idiota.__ Mas gostoso.__ Aí tem algumas roupas para você, vista.

Joguei as sacolas com roupas masculinas em cima da cama e fui para o banheiro tomar banho.

Foi relaxante.

Vesti uma calça jeans azul clara rasgada nos joelhos, uma camisa preta sem detalhes e uma jaqueta de couro também preta, enxuguei o cabelo molhado com o secador do hotel e pus um boné que comprei.

__ Você está parecendo um menino.__ Respira.

__ Quanto mais diferente eu ficar, melhor. Eu não quero morrer.

__ Eu também não quero, mas ninguém merece vestir uma calça dessas. Esta apertando meu bumbum.__ Ele é um resmungão.

__ Você nem tem tanto bumbum assim Riley. E essa calça aí é uma calça skinny, muito melhor que aquela social que você estava usando, nem lhe deixava correr direito. E apertava mais a sua bunda.

__ Como você exagera Claire.__ Ele fez uma cara engraçada.

__ Já te falei pra não me chamar assim. Vista essa camisa cinza, vai combinar melhor com a calça.__ Ele aparou a camisa no ar.

__ Porque tem que combinar?

__ Porque você não vai querer ser identificado como John Riley, vai?__ Foi uma desculpa esfarrapada.

__ Tá!__ Ele vestiu  a camisa. Que garoto birrento.

__ Ótimo! Faça um topete bem legal.

__ Eu não sei...__ Como assim não sabe?

__ Meu Deus, de onde você veio Riley?

Fiz o topete dele, e quem o olhasse daquele jeito, nem o reconheceria.
Peguei algumas pulseiras e coloquei no braço.

__ Você curte rock?__ Ele perguntou do nada.

__ Sim!

__ Qual tipo?__ Quer saber demais.

__ Rock clássico. Freddie Mercury, Kansas, Lynyrd Skynyrd, Imagine Dragons, Stratovarius, Journey, Europe. São incríveis. E você Riley?__ Espera! Estou interessada em ouvir seus gostos.

__ Eu gosto de música clássica. 

__ Interessante.__Mauricinho.__ Eu ouço muito Mozart, Beethoven e Yanne. Música clássica é relaxante.__ Ajuda a ficar no objetivo : matar.__ Mas minha vibe mesmo é o rock.

__ Percebi. Eu vi uma tatuagem do Elvis Presley em sua costela.

__ Como você viu? Você estava me olhando tomar banho?__ O olhei raivosa.

__ Não! Tá louca. Foi ontem, quando você se trocou na minha frente.

__ Se reparar em meu corpo, ou fazer algum comentário sobre ele, eu atiro em seus olhos.__ Respirei fundo.__ Fique quieto, durma até se possível, vou ligar para alguém.

Peguei um dos celulares que uso e liguei para o Luke, eu precisava informa-lo que estava chegando em Minnesota.

__ E você quer uma identidade falsa para o advogado John Riley? Você é louca ou o que Clai? Isso aqui não é a série Supernatural não!

__ Precisamos disso Luke, vai me desapontar é?

__ Você gosta dele não é?__ Misericórdia, que maluco.

__ Não confunda as coisas seu idiota, temos que ser rápidos. Ainda estamos na Califórnia.

__ Tudo bem. Quando você chegará aqui em Minnesota?

__ Em  menos de duas semanas estaremos aí! Vamos passar em New York primeiro. Vou passar no banker para pegar meu carro, e algumas armas.__ Reparei no horizonte.

__ Tudo bem. Boa sorte.

__ Obrigado. Tchau.

Desliguei o celular e destruí o mesmo. Assim que terminei de guardar as coisas, ouvi gritos e sons de tiros pela pousada. Droga...

__ Riley, acorda, temos que fugir.__ Ele estava assustado.__ Os caras estão aí!

__ Ai merda.__ Rapidamente ele ficou de pé.

__ Vamos ter que pular pela janela.

Foi o que fizemos. Depois de verificar se não tinha ninguém ali, descemos pela janela e corremos pela rua. Havia dois homens em frente a pousada, assim que nos avistaram, acionaram alguém pelo rádio.

__ Corre, e não olhe para trás.__ Ajeitei o silenciador na arma.

__ Não!__ Ele queria me esperar.__ Vamos Claire.

__ Corre Riley, eu me viro.

Enquanto Riley corría,  atirei em um dos caras, o outro puxou a arma para atirar em mim, então atirei nele também. Saí correndo feito louca até encontrar o Riley escondido atrás dum muro. Foi aí que ouvimos uma explosão.

Corremos até uma estação de trem em Jerichó, o cansaço estava me vencendo, Riley percebeu e pegou minha sacola.

Na estação de trem, vimos o prejuízo causado pelos homens. Os jornalistas apontava como atentado terrorista, pois os homens explodiram a pousada, e quinze pessoas morreram.

__ Droga.__ Soquei uma parede.__ Que desgraça.__ Pessoas inocentes morreram.

__ Fica calma!__ Não me pede para ficar calma.

__ Vamos para New York, depois partiremos para Minnesota, um amigo  vai nos ajudar.

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Assassina De Aluguel -- Operação Malibu ( CONCLUIDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora