E Se Fosse Verdade [AyA] Concluído

Capítulo 03

Pov. Anahi

Alfonso  disse ia ajudar a encontrar a luz,  algo assim, mas sabe aquela intuição que você tem e insistir acreditar nela? Então é isso que está acontecendo, comigo, sinto que não estou morta, mas sei que algo de ruim aconteceu comigo, porque não é normal um humano atravessar as paredes ou os móveis da casa. Até pensei, na hipótese de eu ser uma mutante, mas descartei essa possibilidade, estou assistindo filmes de heróis isso sim.

Uma coisa que não entendia, o porquê conseguia lembrar de algumas coisas, mas não conseguia lembrar de quem fui? Será que fui uma pessoa muito ruim? Uma serial killer? Aí Deus está me castigando a vagar assim na terra? Porque só o Alfonso consegue me ver? O que ele tem de tão especial?
Realmente deve ser um castigo, de Deus ficar com Alfonso, não é possível fica vendo esse, cara, abusando do álcool e só trabalhando no emprego insuportável dele. Sei ser insuportável porque já acompanhei ele no trabalho, por contra vontade dele é lógico.

— Eu disse, para você ficar aqui? — ele
 disse, entrando, no apartamento.

— Ia ficar aqui sozinha? — falei resmungando, atrás dele.

— Não é necessário, só sai com seus amigos fantasmas — ele disse, abrindo a geladeira e pegando uma cerveja.

— Porque você insistiu dizer, que tenho amigos fantasmas? — perguntei, revirando olhos quando vi, ele bebendo.

— Você é uma fantasma, não é o óbvio?

— Você é o que? Unicórnio, ou é fantasma.

— Não, estou mais vivo que você.

— Não se contínua bebendo, assim diariamente.

— Meu fígado, minhas regras — ele disse, dando um gole na cerveja.

— Se você ainda tiver um fígado né.

— Anahi, para de ser controladora.

— Controladora? Cara qualquer um sabe, que você não come comida saudável, direito, nem se hidrata direito — ele ia, abri a boca, mas fui mais rápida — antes que você, diga algo, cerveja não é água.

— Não ia dizer nada, ia perguntar se você já encontrou a luz.

— Ainda, não.

— Então fogo? — ele pergunto, bebendo mais um pouco.

— fogo? — perguntei confusa.

— Sim. Nas séries que assisto o inferno tem fogo.

— Se fosse para o inferno, não era para eu estar lá?

— Não sei, não sou o Deus, muito menos o capeta.

— Meu inferno pode ser esse — falei resmungando — É única, explicação, você é um porco.