Você vai sentir minha falta?

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- Isso é uma afirmação ou uma pergunta? – ele colocou a mão embaixo da água, achou meu tornozelo e me puxou para cima dele.

- Depende do que você quer que seja. – eu coloquei os braços ao redor do pescoço dele e nossos rostos ficaram frente a frente e me esfreguei nele.

- Eu ainda estou de calça.

- Não seja por isso. – eu coloquei a mão na barra da calça dele e tentei puxar para baixo, mas estava meio complicado.

- Eu te ajudo. – ele colocou as mãos por cima das minhas e tirou a calça com facilidade.

- Estamos de bem de novo? – eu me posicionei em cima dele prestes a sentar nele.

- Você está me colocando em uma situação difícil aqui. – ele colocou as duas mãos na minha cintura.

- Por que? – eu dei um beijinho nos lábios dele e puxei o inferior.

- Porque eu não pensei em transar na banheira com você. – ele deu risada. – Pensei em algo mais romântico como só te dar banho mesmo.

- Eu não vou me opor se você quiser fazer isso depois. – eu resolvi sentar em cima dele e lentamente o senti entrando em mim.

- Porra Ilaria! – ele arfou e eu senti os dedos dele apertando a minha cintura. - Eu estou tentando ser romântico.

- Deixa o romantismo para depois. – eu tentei iniciar um movimento um pouco rápido, mas ele me parou. – O que foi? – eu disse meio frustrada.

- Você é muito desesperada, vamos com calma. – ele trocou de posição comigo e me deixou embaixo dele.

- Eu fiquei meio excitada com a nossa pequena briguinha. – eu apoiei minha cabeça na borda da banheira e notei que ele estava encarando meios seios aparentes na água.

- Eu odiei aquilo, mas em compensação estou amando isso. – ele segurou um dos meus seios e deu uma apertadinha no mamilo, eu soltei um gemido baixo.

- Podemos andar logo com isso? – eu disse entre os dentes meio impaciente. – Eu quero você...

- Tenha paciência, Ilaria. – ele me deu um beijinho e saiu de dentro de mim, eu gemi com certa frustação. – Já venho. – ele saiu da banheira levando quase metade da água com ele, era engraçado porque Henry nem de longe fazia o meu tipo e, mesmo assim, eu o estava achando irresistível.

- O que você foi fazer? – eu gritei e abri um pouco mais a torneira para encher a banheira de água.

- Fui atrás de um negócio para e deixar menos impaciente. – ele apareceu na porta do banheiro sorrindo e com um lenço na mão.

- Por que você está com meu lenço de caxemira na mão? – eu arregalei os olhos enquanto ele entrava novamente na banheira e derramava mais água, provavelmente a casa já estava alagada.

- Eu precisava de algo para te conter. – ele pegou meus braços.

- Isso é caro, você sabia?

- Eu te dou quantos você quiser. – ele enrolou o lenço nos meus pulsos. – E esse a gente guarda para nós.

- Acho que vamos ter uma caixa de "nosso brinquedos".

- Posso arrumar mais alguns se você pretende enchê-la. – ele sorriu de forma maliciosa para mim e levantou meus pulsos e amarrou-os junto ao lenço em algum lugar acima da minha cabeça.

- Não vai me deixar marcada, não é?

- Hum... – ele abaixou e tomou um dos meus seios na boca e chupou de maneira forte, aquilo com certeza deixaria uma marca. - ...não posso garantir nada. – ele deu um sorriso e ficou em cima de mim.

- Isso é muito injusto.

- Se você não fosse tão apressada... – ele mordeu o lóbulo da minha orelha e sussurrou. - ...eu ia adorar te deixar no controle.

- Henry... – eu murmurei e ele passou, lentamente, as pontas dos dedos pela extensão dos meus braços esticados, ele estava me matando. - ...para de me torturar.

- Quero que você sinta minha falta. – ele segurou minha cintura com força. – Porque eu sei que vou sentir a sua. – a voz dele saiu rouca e eu senti ele entrando dentro de mim. – Você é tão gostosa. – ele tirou as mãos de mim e segurou a borda da banheira e ele saiu lentamente de dentro de mim e entrou no mesmo ritmo.

- Eu juro que você vai me pagar por isso. – eu falei sentindo ele repetir o movimento, eu precisava que ele acelerasse as coisas.

- Vou é? – eu não sei em que momento ele tirou uma das mãos da borda da banheiro e colocou o polegar bem no meu centro, fazendo movimentos circulares bem lentamente enquanto ele saia e entrava em mim no mesmo ritmo.

- Porra... – eu soltei e fechei os olhos, eu ouvi quando ele deu uma risadinha diabólica, entrou em mim com uma intensidade maior e apertou meu clitóris, eu soltei um gritinho quando ele fez isso.

- Fala que você vai sentir falta de mim, Ilaria. – ele sussurrou no meu ouvido e a barba recente dele arranhou meu ombro e intensificou o arrepio no meu corpo.

- Eu com certeza vou sentir falta das suas mãos e do seu corpo.

- Não... – ele falou meio sério e me fez abrir os olhos e encará-lo, havia algo diferente no olhar dele que eu não soube identificar o que era.

- Claro que eu vou sentir falta de você. – eu me estiquei para frente e consegui dar um beijo nos lábios dele.

Aquilo foi o suficiente para que ele se calasse e se concentrasse unicamente em entrar e sair de mim enquanto seu polegar fazia movimentos circulares em meu centro, eu confesso que preferia que ele fosse um pouco mais rápido e animalesco, mas meu corpo parecia preferir exatamente o que ele estava fazendo e da forma como estava fazendo porque pouco depois eu me sentir tremer e um orgasmo maravilhoso explodiu dentro de mim arrancando um HENRY inesperado dos meus lábios e logo depois eu o senti explodir dentro de mim e os lábios dele tomaram os meus em um beijo bem calmo.

- Tudo bem? – ele disse após o beijo e sorriu para mim.

- Tudo ótimo. – respondi e ele saiu de dentro de mim e começou a soltar meus braços.

- Espero não ter te machucado.

- Não vou ligar para isso. – com os braços livres eu o abracei pelo pescoço e fiquei fazendo carinho na nuca dele. – Mas com certeza eu estou ligando para o meu lenço.

- Já te disse que vou te dar outro Ilaria. – ele me deu um selinho. – Deixa de ser chata.

- Está bem. – eu sorri e passei o polegar pelo furinho que ele tinha no queixo. – Gosto disso aqui, é fofo. – ele abriu um sorriso sem graça mostrando que estava envergonhado. – E gosto das suas pressinhas, é bem bonitinho.

- Fofo e bonitinho, estão ai duas coisas que nunca me chamaram.

- E mesmo assim você fica mais vermelho do que se eu te chamasse de gostoso.

- É que parece mais sincero, pessoal, intimo e romântico e a ultima, definitivamente, não parece com você.

- Tem razão. – tive que admitir. – Não parece nada comigo, então aproveite.

- Uau, vou aproveitar com certeza. – ele deu um beijinho rápido na curva do meu pescoço. – Anda, se vira que eu vou dar banho em você.

- Nossa, você está me deixando mal acostumada. – eu me ajeitei e sentei de costas para ele.

- Essa é a intenção. Quero atingir um patamar alto para ser insubstituível, vou ficar um ano sem tiver quase, então tenho que tornar as coisas especiais.

- Você não existe Henry. – eu o senti molhar os meus cabelos lentamente.

- Você não viu nada... – ele sussurrou e algo se aqueceu dentro do meu peito e, ao mesmo tempo, um alerta apareceu na minha mente me informando de que, se eu deixasse, iria me ferrar muito.

Tudo Que Eu Nunca Pedi || Henry CavillWhere stories live. Discover now