1 | Piloto

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BeloCity não é uma cidade boa para se viver mas apesar disso, a quantidade de habitantes dessa cidade é grande. Hoje vivemos em trevas, crimes, governo corrupto e muitas outras coisas que assombram Belo City.

Vocês devem estar se perguntando, mas quem sou eu? Eu sou Oliver Hudson, uma policial de campo que nesse exato momento está correndo atrás de um bandido.

- Atenção, apoio na rua do museu 123, um homem armado está passando pelo lado Sul com um quadro.

Após pedir apoio e nada de me responderem, vem em minha direção uma esfera e só podia ser uma pessoa, o Davi, meu irmão inteligente que adora quadrinhos de super-heróis.

- Davi, o que é isso?
- Bom maninha, estive trabalhando nisso para seu trabalho já que você recusa meus outros aparelhos que faço.
- O que isso faz?
- Virando no corredor leste esse cara com a pintura vai parar em um beco sem saída e vai querer atirar, então aperte esse botão vermelho e deixa que ele faça o trabalho, agora vou indo.
- Ei, espere...

Um fato sobre meu irmão, ele nunca escuta, só fala. Então seguindo o bandido ele foi mesmo para uma rua, mas na hora que virei para rende-lo com minha arma, ele me da um soco e eu acabo caindo no chão.

Então vindo ele em minha direção, pego aquela esfera pequena que meu irmão havia me dado e aperto. Então de repente, um barulho de sirene começa a sair daquela pequena esfera e todos os objetos de vidros ali perto como janelas, garrafas e copos começam a quebrar e desmaia o bandido, porém logo também me afeta. Nunca vi um barulho tão estrondoso.

Horas depois acordo na DP, e vejo o criminoso que prendi ao lado de um homem de terno, me parecia um advogado, mas quando minha visão desembaçou, era William Norte, o maior empresário da cidade. Um dos fundadores das grandes indústrias e era seu filho aquele bandidinho safado.

Depois de algumas horas, sairam de lá e ele ainda debochou de mim. Como eu sempre fui um pouco estourada e muito curiosa, decidi entrar na sala do capitão da polícia, o sr. Roger.

- Com licença, capitão.
- Diga policial Hudson, belo trabalho hoje.

Notei que ele disse com um certo sarcasmo, e curiosamente notei que minha esfera estava em sua mesa. Então de repente ele a joga no ar em minha direção e eu a pego.

- Mais um dos brinquedos do seu irmão?
- Sim, senhor. Peço desculpas, havia perdido minha arma e era a única coisa que estava por perto.
- Tudo bem. O que traz você a minha sala?

Nesse momento, toda determinação que sentia desapareceu, só sobrou o nervosismo e a tremedeira.

- Senhor, eu não creio que possa ter permitido a liberação daquele garoto.
Não posso acreditar que ele roubaria uma pintura daquelas sendo filho do homem mais rico da cidade.
- Policial Hudson, existem coisas que estão além da sua ossada. Retire-se.
- Sim, capitão...

Então me retirei acatando a ordem, porém não desistiria desse caso, principalmente depois de saber que o marginal tinha ligação com William Norte.

Fui para casa, cheguei e estava tudo calmo. Creio que esqueci de mencionar que nossos pais morreram em um acidente de perseguição e os bandidos foram encobertados.

Então desci até o porão e lá estava o Davi, com seu computador mexendo com seus "acessórios" que era o nome que ele dava para aquelas invenções estranhas.

- Davi, como está?
- Estou bem. Meu aparelho funcionou?
- Bom, é uma longa história.

Depois de uns 20 minutos explicando para ele o que aconteceu e todos os pensamentos na minha cabeça, ele concordou e topou me ajudar achando que eu ia dar uma de espiã.
Ele me mostrou alguns acessórios, mas achei muito exagerado e só fiquei com a esfera, um comunicador, um localizador para ele me informar em tempo real e também uma roupa preta com uma touca furada nos olhos para caçar informações no escritório do sr. William Norte, que apesar de estar com seus 56 anos, me parece muito suspeito.

Era umas 00:30, só haviam seguranças. Então escalei escadas no mundo e fui para o teto, lá tinha uma escadinha que descia até as salas. Então fiz isso até que cheguei em um corredor, lá tinha alguns homens e era minha hora. Se eu não mencionei que luto 3 artes marciais, eu luto.
Então em un chute na barriga, direcionei ele para parede. Logo dois outros homens vieram e liguei a esfera e graças ao bom Deus, eu estava com tampões apropriados, já eles, desmaiaram na hora. Então, desci mais dois corredores achando estranho não ter mais guardas até que em uma sala gigante, estava o sr. William e seu filho perante a vários investidores e seguranças em uma reunião. Então subi pelo tubo de ventilação, usei o gravador do telefone e comecei a gravar até que ele em uma televisão mostrou um projeto e isso me espantou na hora.

Sirene NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora