Louca Proposta ·01· (SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)

♦QUARENTA e DOIS♦

🎆Sem revisão🎆

Um mês depois.

— Não Christian, eu não quero um anel que vai pareceu um tijolo de tão grande.

— Você acabou de dizer que andar com um diamante no dedo, vai ser como carregar um tijolo? _minha cunhada fala e me olha incrédula.

— Não é bem assim...

— É sim. _ele diz e senta atrás de mim.

— Gente o tamanho do diamante que ele quer no anel é um absurdo. _falo estressada e levanto. — Tia me ajuda aqui.

— Não é um absurdo. _Christian fala e minha tia apenas ri.

Minha cunhada levanta e pega o catálogo com as amostras dos anéis de noivado, e começa a folhar. Deixo eles na sala e vou até a cozinha para pegar água, sento na banqueta e começo a desfrutar do pouco de paz.

Nunca imaginei um momento desses, conheci minha cunhada à duas noites  e ja nos damos bem, Elisa até ficou com ciúmes. Dona Glace e tia Carla estão terminando de arrumar a mesa do jantar. Ainda é cedo, mas segundo elas tudo tem que estar perfeito.

Respiro fundo e mordo o cantinho da unha, tenho essa mania quando fico nervosa, pego a caneta e começo a bater no balcão na tentativa de me acalmar.

Confesso que nunca me imaginei em um jantar de noivado, e talvez apenas três meses de namoro seja pouco para um passo tão importante...

Merda!

Jogo a caneta e tiro a folha do bloquinho, amasso e jogo no lixo. Tia Carla falou que é sempre bom dizer algumas palavras, mas que as palavras precisam ser verdadeiras.

Como ser verdadeira se tudo o que estou vivendo é uma mentira.

Nesse mês que passou, muita coisa mudou. Lógico que eu continuo ameaçando ele, mas não é com tanta vontade. Ele também parou ameaçar que vai levar o Teddy pra longe.

No quarto de madrugada, os nossos gemidos são os únicos barulhos ouvidos. Nós nos danos bem na cama, com ele estou aprendendo mais sobre sexo e todo esse novo mundo me prende de uma maneira, que é inexplicável.

Paro e começo a pensar, talvez a gente possa dar certo. Não.

Definitivamente não!

— O que tanto pensa? _Christian pergunta me assustando.

— Você não se sente mal?

— Você se sente? _ele rebate e eu me mexo na banqueta.

— O que vai falar pra eles quando tudo acabar? _questiono em voz baixa, sentindo meu peito doer.

— Ainda não sei. Por quê?

— Por nada. _encho o copo novamente e pego a caneta.

Começo a rabiscar coisas sem sentidos, e logo sinto a respiração dele em meu pescoço.

— Mãe _Teddy grita e eu acabo derrubando o copo.

— Aqui na cozinha _Christian diz e se afasta.

— O Felippo e o Joseph vão vim? _pergunta empolgado e eu não sei o que responder.

— Vão sim. O senhor Fulan e a esposa foram convidados e eu disse para eles trazerem os meninos. _Christian responde e pega Teddy no colo.

— Brigado pai. _Theodoro abraça ele e meu corpo congela.

Minhas mãos começam a suar e eu não consigo desviar o olhar da cena a minha frente. Desde de quando Teddy chama Christian de pai? E por que parece que ele ficou feliz por ouvir meu filho chamá-lo assim?

— Vai la montar a pista de carrinho. _Christian coloca meu filho no chão e da um tapinha em sua bunda.

Ele arruma a camisa que subiu e expeciona Theodoro correr até Júlia. Seus olhos voltam a mim e minha boca seca, aperto a caneta com força.

— Desde de quando? _minha voz saí falhada e o medo me domina.

E se Theodoro preferir ficar com Christian?

— Desde de quanto o que Anastásia?

— Você sabe.

— Não. Eu não sei. _ele respira fundo e toma a caneta da minha mão. — Seja específica.

— O Teddy te chamou de pai e você não disse nada.

— Queria que eu falasse o que? _ele da de ombros. — E por falar em pai, o seu vai aparecer?

— Não sei. _respondo baixinho e abaixo a cabeça.

Ouço passos e percebo que ele se foi e me deixou sozinha, perdida em pensamentos. Uma lágrima desce rapidamente pelo meu rosto, passo o dorso da mão e decido me levantar. Pego o pano e limpo a água da bancada, Cézar aparece e me olha desconfiada.

— Ja percebeu que meu irmão não é o melhor partido? _concordo e ele ri.  — Ótimo, pegue suas malas e vamos para o Caribe.

— Quem vai para o Caribe? _Christian entra na cozinha e pega o suco na geladeira.

— Eu e a sua namorada. Ela percebeu que você é um péssimo partido. _Christian me olha com a sobrancelha arqueada e eu mordo o lábio segurando o riso.

— Vem Ana, hora de você começar a se arrumar. _minha cunhada diz animada e eu aproveito para fugir dali.

— Não esta muito cedo?

— Já são seis da tarde mulher, e o jantar é às oito. _fala e me empurra escadas a cima. — Vai tomar um banho que eu vou preparar minhas maquiagens.

Entro no quarto de hóspedes e ela estranha, então trato de inventar uma desculpa que consiga convencer a ela e a minha melhor amiga.

— Gosto de ficar aqui quando Christian me irrita.

— Então você fica aqui todo dia? _Elisa fala e começamos a rir.

— Bom como a Elisa ja tomou banho, vou maquiar ela. _Julia faz minha melhor amiga sentar e me olha — Ta fazendo o que aqui ainda? Quer que eu chame meu irmão pra te dar banho?

Elisa ri e eu nego com a cabeça, entro no banheiro e me olho no espelho.

Só mais nove meses e a farsa acaba.

[...]

Não esqueçam de deixar a ⭐estrelinha⭐

Vejo vocês logo!!

Bjss até
😘😘