Marry You ➸ destiel version

s e s s e n t a e s e i s

"Pensei em cortá-las em forma de coração... Mas o quarto em Las Vegas já tinha corações que valem para a minha vida inteira." O cara-de-camelo admite, fazendo-me gargalhar.

"Podemos ver o Shrek?" Peço, virando-me para ele e fazendo beicinho.

"Estava pensando que podíamos fazer uma maratona de filmes." Murmura, cortando as suas panquecas.

"Em que filmes está pensando?" Questiono, enquanto como a minha refeição.

"Não sei... Maratona de filmes da Disney?"

"Oh, podíamos ver os do High School Musical e... Huh... FROZEN! E Enrolados, claro." Sugiro, entusiasmado.

"E Mary Poppins!" O meu marido sorri, olhando para mim.

"Sim!" Exclamo. "Obrigado pela dor de hoje, Deus."

Dean gargalha e rodeia os meus ombros com o seu braço.

"Um dia tranquilo... Só para nós..." Ele murmura, sorrindo.

"Podíamos cozinhar juntos e... Oh, podíamos-" Começo, entusiasmado, porém o toque do celular do Dean corta-me.

"Só pode ser brincadeira..." Ele resmunga e estica-se para pegar o seu telefone.

Mordo o lábio, esperando que atenda.

"O que é que você está querendo agora?"

Ele atende e coloca no viva-voz.

"Oi, Dean?" A voz da senhoria é ouvida.

"O que foi?" O meu marido revira os olhos.

"Ontem, não estive em casa, mas os vizinhos vieram queixar-se por causa do barulho." Ela resmunga, firmemente.

"Barulho? Eu e o Castiel não fizemos barulho nenhum! Chegamos à noite e só jantamos antes de irmos dormir!" Relata, visivelmente irritado.

"Não foi à noite, foi de tarde. Não estou dizendo para não fazerem, mas, no banheiro, o barulho ecoa até as outras casas pelas condutas de ventilação."

"Oh. Por causa disso." Ele murmura e eu logo sinto as minhas bochechas aquecerem.

"Vocês dariam lindos bebês, apenas comecem a escolher melhor o lugar onde os fazem." E, com isto, a senhoria desliga.

"Isto é tão embaraçoso." Sussurro para mim mesmo, tentando esconder o quão corado estou.

"Bem, apenas temos que riscar o banheiro dos lugares onde podemos fazer se-" Dean começa, mas eu tapo a sua boca com as minhas mãos.

"Não se diz essa palavra!" Resmungo.

"Oh, Cass." Ele gargalha, enquanto eu retiro as minhas mãos do seu rosto. "O que quer que eu diga então?"

"Qualquer coisa, menos isso. Não gosto dessa palavra." Torço o nariz.

"O que há de mal com a palavra se-"

"Não diga!" Volto a cortá-lo. "Eu apenas não gosto dessa palavra."

"Sem isso, não estaríamos aqui." Ele gargalha.

"Não estou falando que não gosto de fazer, estou falando que não gosto da palavra." Resmungo, fazendo beicinho.

"Oh... Então gosta de fazer." O rapaz ao meu lado começa, fazendo-me abanar a cabeça em divertimento. "Diz a palavra."

"Não." Resmungo.

"Diz."

"Não."

"Vamos lá, Cass. É só uma palavra." Ele insiste.