s e s s e n t a e c i n c o

978 118 112
                                    

[sessenta e cinco] "podia me contar uma história..."

//

[ d e a n ]

Acordo no meio da noite, ao ouvir o Castiel gemer com dores.

"Está tudo bem?" Murmuro-lhe, afastando os cabelos da sua cara.

"Estou..." Ele começa, agarrando-se à sua testa. "Com enxaqueca."

Os meus olhos abaixam-se até aos lençóis, encontrando-os suados.

"Quer que eu te ajude a ir até ao banheiro, para poder tomar um banho?" Questiono calmamente, levantando-me da cama.

Ele apenas geme, fazendo-me revirar os olhos.

"Vamos, Cass, deve estar desconfortável assim." Resmungo, tentando fazê-lo sair da cama.

O meu homem resmunga, mas acaba por se levantar.

O seu pequeno corpo curva-se, enquanto caminha lentamente até ao banheiro.

Agarro a sua cintura, ajudando-a a caminhar até lá.

Volto para o nosso quarto, pegando nos lençóis sujos e levando-os para a beira do resto da roupa suja. Coloco novos lençóis na cama, enquanto canto uma música aleatória baixinho.

O Castiel aparece na porta do quarto, caminhando lentamente.

"Vem aqui." Gargalho, indo até ele e pegando-o no colo.

"Parece que estou morrendo, meu Deus! Nunca tinha sentido tanta dor." Resmunga, agarrando-se ao meu pescoço.

"Quer que eu vá buscar um comprimido?" Pouso-o cuidadosamente na cama.

"Eu vou." Cass tenta levantar-se.

"Como disse, está quase morrendo! Eu vou buscar." Argumento, fazendo o meu caminho para o banheiro.

Procuro por uma caixa de Migraliv nas prateleiras, enquanto canto a mesma música de à pouco baixinho. Volto para o quarto, logo depois de ir buscar um copo de água para ele.

"Detesto comprimidos. Vou demorar uns cinco minutos para engolir isso." Ele murmura, pegando no copo e no comprimido.

Gargalho, sentando-me ao seu lado. A minha mão pousa-se na sua perna, enquanto o observo.

O meu homem entrega-me o copo de volta, depois de engolir o comprimido, e eu consigo sentir todo o meu interior contorcer-se, assim que as nossas mãos se tocam levemente.

Pouso o copo na mesa de cabeceira, vendo-o deitar-se, enquanto olha para mim.

"Quer que eu ponha uma música baixinha, para te ajudar a dormir?" Brinco, afastando o cabelo do seu rosto.

"Eu não sou um bebê, Dean!" Ele diz.

"Tudo bem, tudo bem!"

"Mas... Podia me contar uma história..." O pequeno rapaz murmura timidamente.

"Eu não sou um bebê, Dean!" Imito, gargalhando. "Está bem, chega para lá." Peço.

Ele assim o faz e eu deito-me ao seu lado.

"Era uma vez..." Começo. "Um príncipe chamado Dean-"

"Prefiro o príncipe Harry."

"Não me interrompa!" Reclamo, rindo. "O príncipe Dean vivia num grande castelo, com os seus pais, os reis, e todos os seus empregados. Mas... Havia um empregado que era um pouco especial..."

A história acaba por me envolver e eu não consigo evitar imaginar o que lhe estava contando.

"Castiel!" Chamo.

Marry You ➸ destiel versionTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang