Marry You ➸ destiel version

s e s s e n t a: parte 1

[sessenta] "ninguém me quer"

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[ c a s t i e l ]

"O que fez no seu cabelo?" Dean questiona, assim que entro na cozinha.

"Lavei-o." Elevo uma sobrancelha. "Nem sequer o cortei ou algo parecido, qual é a diferença?"

"Está ainda mais horrível que o normal." Ele sorri de lado, fazendo-me revirar os olhos.

Sento-me na bancada da cozinha, observando-o.

"O que está fazendo?" Interrogo, balançando os pés.

"O jantar." O cara-de-camelo responde simplesmente, pousando um pano em seu ombro. "Apenas para mim, porque o meu marido não vai estar em casa."

"Dean..." Murmuro. "Eu gosto de estar com ele e não poderia dizer "não"..."

"Tudo bem, compreendo." Fala, continuando o que estava a fazer anteriormente.

"Não fique assim, por favor... Senão, vou sentir-me culpado por ir." Peço, saltando para o chão.

"Está tudo bem, sério." Dean vira-se para mim. "Eu jantava sozinho quando você não morava aqui, já estou habituado."

Abro a boca, preparado para falar, mas a campainha interrompe-me.

"Deve... Ser ele." Murmuro.

"Vai lá." Ele força um sorriso. "Não morra."

"Não morra." Aceno-lhe, saindo da cozinha.

Abro lentamente a porta, encontrando Gabriel bufando em suas mãos, provavelmente tentando aquecê-las.

"Olá." Cumprimenta.

"Olá." Sorrio, olhando uma última vez a cozinha, para ver o Dean. 

Ele está distraído cortando algo, então, apenas volto meu olhar ao Gabriel.

"Vamos?"

"Claro." Digo e saio, fechando a porta atrás de mim.

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"Como estava o jantar?" O meu patrão sorri, caminhando-me para o seu sofá.

"Estava ótimo." Assinto, sentando-me no grande móvel vermelho.

Ele senta-se ao meu lado, pegando no controle da tv.

"Alguma preferência?" Pergunta docemente.

"Qualquer coisa." Sorrio.

Gabriel liga a televisão, num canal onde está passando um jogo de basquetebol.

O Dean aparece imediatamente em minha mente e eu não consigo conter uma gargalhada ao lembrar-me de como ele é estúpido vendo esses jogos.

"Aonde foi no fim de semana?" O meu chefe questiona, virando-se para mim.

"Estive em Las Vegas." Sorrio, sentando-me mais confortavelmente no sofá. "Gabriel, eu não sou o tipo de rapaz que gosta de falar de si mesmo, não precisa se sentir obrigado a fazer-me perguntas."

"Eu sei... Eu estou apenas..." Ele começa, colocando uma mão em minha perna; os meus olhos logo se fixam na mesma e eu quero muito pedir-lhe para retirá-la de lá, mas, ao mesmo tempo, não quero ser rude. "Nervoso."

"Não precisa estar." Reconforto-o, pousando uma das minhas mãos em seu ombro.

O mesmo aproxima-se um pouco e eu tento o meu melhor para não parecer desconfortável. Não é que o Gabriel tenha algo de mal, porque ele não tem. De todo. Mas eu apenas sinto que estou fazendo algo de errado.