Cap. Quarenta e Um

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De repente sinto a sua mão a envolver a minha que segura a sua monstruosidade. Levanta a cabeça do meu ombro e olha-me nos olhos. Dominick guia a minha mão mais para baixo, ao longo do seu comprimento e volta a subir com a minha. Volta a descer e a subir lentamente. Relaxo a mão e deixo-me guiar pela sua.

Enquanto o faço, vejo os seus olhos a fecharem-se e a sua boca a soltar um gemido contra a minha boca. O seu corpo estremece e a mão desaparece perto da minha deixando sozinha naquela tarefa. Não paro, continuo a dar-lhe prazer, enquanto retiro fotografias do seu rosto expressivo.

— És tão bonito...—Sussurro apaixonada por todas as expressões que esta a fazer só para mim.

— Eva, eu... — Geme e aperta com força os olhos antes de os abrir e olha-me com desejo puro. — Não consigo aguentar mais. Não quero gozar agora, não assim. — Continuei a movimentar a mão, acelerando-a. — Fogo Eva, pár...—Beijo para o calar.

O beijo é rápido e urgente. Enquanto nos beijamos sinto-o a retirar as minhas pernas a volta da sua cintura e afastar-se de repente de mim. Fico sem intender a sua reação até ao momento que puxa as suas calças do chão e retira de um dos bolsos um preservativo.

Engulo seco.

Dominick manda o preservativo para a cama e volta para cima de mim arrancando um beijo selvagem.

Tenho de fazer amor contigo, Eva. Tenho mesmo, não aguento mais. — Diz olhando -me.

A respiração acelera ao ouvir as palavras a saírem da sua boca, mesmo sabendo eu que não significou nada para si, mas que para mim significou tudo.

Passo a mão pela sua bochecha, acariciando-a e volto a puxá-lo para um beijo, antes de ele se levantar para retirar os boxers. Arregalo os olhos ao ver no que estive a tocar a poucos segundos. Ele é bastante grande, duro, rosado e bonito. Neste momento estava ereto, pronto para mim.

Dominick ajoelha-se na cama, pega no pacote do preservativo e o rasga com os dentes. Viro o rosto para o lado, deixando-o a pôr o preservativo no pénis.

—Eva...—Ouço-o a chamar-me baixo e com carinho enquanto sobe em cima do meu corpo. Sinto a sua mão a pousar no meu queixo para o virar para si. — O quê que se passa?

—Estou com medo. — Murmuro sincera. — Irá doer muito?

—Não te vou mentir, mas sim irá doer um bocado, mas prometo que vou devagar para não te magoar muito.

— Juras? — Pergunto nervosa.

Dominick dá-me um dos seus maravilhosos e sinceros sorrisos enquanto acaricia a minha bochecha.

- Juro, como a minha vida.

Assinto com a cabeça e mordo o lábio, nervosa.

—Beija-me Eva. —Implora aproximando o rosto ao meu—Toca-me.

Faço o que me pede, colo os meus lábios ao dele e lanço as mãos para o seu corpo pousando-as no fim da sua coluna. Esfrego as suas costas enquanto mantenho-me focada no beijo. O nervosismo vai desaparecendo aos poucos dando lugar há ansiosidade. Continuo a trabalhar as mãos nas suas costas descendo até ao seu rabo. O seu apetitoso rabo.

Sinto as mãos dele a ir ao meu rabo, a esfregar como estou a fazer na sua, mas em comparação as minhas mãos estão a tremer enquanto as suas estão firmes e confiantes. Dominick mostra-me isso quando agarra nas bochechas do meu rabo e as aperta com força. Solto um gemido.

—Querida, vou começar a entrar. — Avisa parando o beijo— Está bem?

Concordo com a cabeça, agarrando-me as nádegas do seu rabo. 

Dominick fixa os seus bonitos olhos nos meus. Sinto por debaixo de mim a sua mão a ir ao encontro do meu clitóris, esfregando-o por uns longos segundos como se quisesse que eu relaxasse. Foi isso mesmo que aconteceu até que me voltei a sentir tensa ao sentir a cabeça quente do seu pénis a esfregar contra a minha vagina antes de começar a entrar aos poucos.

Ó merda, doi, doi, doi.

Fecho os olhos, trinco os dentes e enterro as unhas no seu rabo. Dominick pára o que está a fazer.

—Vou parar para te habituares a mim, está bem?

Assinto com a cabeça, sem abrir os olhos.

—Abre os olhos querida e beija-me, por favor.

Assim o faço, o beijo com carinho enquanto sinto segundos depois a enterra o pénis dentro de mim lentamente. Sinto abrir espaço dentro de mim, magoando-me um pouco, mas não mando parar. Retiro as mãos das suas perfeitas nádegas para o abraçar com força.

— És tão apertada Eva. Tão apertada. — Confessa-me entre o beijo, parando de enterrar-se dentro mim para me poder habituar aquele comprimento que já estava dentro de mim. Não sei quantos segundos ou minutos se passaram para que eu o sentisse outra vez a movimentar mais para dentro de mim e a voltar a parar novamente. Só que a última vez ele avisou-me que já estava tudo dentro de mim.

Dominick fica a espera que me habitue a ele. Toca-me no meu corpo, acaricia a minha pele lentamente até ao momento em que peço para que comece a movimentar-se. Ele assim o faz, deixando-o um misto de dor e prazer. Aos poucos a dor vai passando quando o sinto a movimentar o seu pénis numa dança perfeita dentro de mim.

— Dom...aah. — Gemo contra a sua boca.

Envolvo as pernas há volta da sua anca que não pára de se movimentar. Arranho as suas costas e volto a beijar a sua boca.

Isso é tão bom. Sinto toda preenchida, quente e nas nuvens.

Enterro a cabeça no colchão, separando as nossas bocas para gemer. Sinto o meu ventre a contraísse avisando-me que o orgasmo está quase a chegar e parece que Dominick apercebesse disso e começa a acelerar nas suas investidas. Os nossos olhos se encontram, ficamos a ver-nos um ao outro, a receber todo o prazer que nos estamos a proporcionar. Até ao momento em que o nosso orgasmo chega ao mesmo tempo fazendo que reviremos os olhos e gemêssemos ao mesmo tempo.

Dominick beija-me lentamente, como se fosse a última vez que nos víssemos. Deita-se na cama e puxa-me para os seus braços.


PERIGOSAMENTE TENTADORWhere stories live. Discover now