SOMENTE DEGUSTAÇÃO
Davi Luiz Campos, esse era o nome do Juiz mais temido pelas facções criminosas de São Paulo. Linha dura, destemido, atraiu para sua vida uma coleção de ameaças tornando-o assim o Juiz mais ameaçado e protegido do país. Após pagar...
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Após tomar uma ducha rápida e tirar a moleza do corpo, pois havia dormido exageradamente aquela manhã, me vi enrolada em uma toalha e parada em frente a cama olhando o microvestido no qual deveria me enfiar.
Apanhei o bilhete em cima da cama e li somente a última frase: Esteja disponÃvel
Vesti o vestido, olhei-me no espelho do closet e amarrei o ombro do mesmo, eu simplesmente amava me ver dentro daquele modelo de vestido, eu realmente me sentia uma deusa, a deusa dele. Fiz uma maquiagem discreta, apenas para realçar meus pontos fortes, e dessa forma usei de leve um iluminador e apliquei o brilho dourado na parte superior das maças do meu rosto, e em seguida usei um corretivo. Para os olhos usei uma sombra em um tom de marrom queimado e uma camada fina de máscara nos cÃlios, mas natural impossÃvel.
Peguei uma calcinha e fiquei com ela na mão com a cruel indecisão me matando e martelando a mente.
Com ou sem calcinha?
Suspirei, sorri para mim mesma e respondi a minha própria dúvida:
— Meu, senhor? — caminhei pela sala pisando sobre o piso de madeira que brilhava, e quando novamente me deixei perder no aroma da canela, tremi ao me assustar com a voz grave dele me chamando pelo nome completo:
— Linda! — afastou meus cabelos e aproximou-se vindo a me cheirar. — Cheirosa! — então passou a lÃngua em meu pescoço me fazendo entrar em ebulição. — Gostosa demais.
Davi enfiou deslizou seus dedos em minha nádegas nuas e murmurou:
— Entendeu direitinho o meu recado, eu gosto muito quando você entende.Â
Fechei os olhos inebriada de volúpia.
Ele me virou de costas, me cheirou novamente e deslizou suas mãos em meus braços e os levou para trás, uniu minhas mãos e passou a imobilizá-las com braceletes de camurça preto que se uniam por um mosquetão prateado.
Naquele momento achei que meu coração fosse parar de bater com tanta ansiedade, mil coisas se passavam em minha cabeça, e a cada toque dele em meu corpo minha mente tentava antecipar o que viria a seguir, então ele disse:
O silêncio se mantinha firme em meus lábios, mas minha alma gritava em conflito com meu corpo que desejava mais que qualquer coisa aquele toque mais duro dele, aquele tom de voz imperioso que fazia meu ventre pulsar em ansiedade.
— Na biblioteca do Palácio você me disse que não faria praticas como chuva de ouro, prateada, mas não mencionou nada sobre engolir sêmen, me diga, você tem alguma aversão, repugnância, alergia? Me daria o consentimento e o prazer de gozar nessa sua boca que me enlouquece?
Sorri arrepiando-me toda com aquela pergunta, mordi meu lábio inferior pensando em uma resposta, então eu o respondi inclinando-me para frente e acariciando-o com a boca por cima de sua calça: