Capítulo 1

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Boa noite lindezas!

Cheguei um pouco tarde, mas cheguei, estava em um churrasco com a cabeça aqui rsrsrsrs

Meninas, não vou conseguir responder os comentários hoje, mas farei isso amanhã. Beijosss e boa noite. 

Vamos conhecer a Donna e descobrir  o que ela pensa do nosso Desembargador.

Obs: Desembargador é um Juiz  de alto escalão meninas, como diz a Kelly, um juiz pensa que é Deus, e o Desembargador tem certeza disso. kkkkkkk Falando isso pq vieram me perguntar isso hoje. Beijosssss Julia.

Não sou o tipo de mulher que se atrasa para compromissos, muito pelo contrário, minha pontualidade chega a ser irritante, contudo aquela estava sendo uma segunda-feira bem atípica na minha vida, e para começar faltavam 15 minutos para meu horário ...

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Não sou o tipo de mulher que se atrasa para compromissos, muito pelo contrário, minha pontualidade chega a ser irritante, contudo aquela estava sendo uma segunda-feira bem atípica na minha vida, e para começar faltavam 15 minutos para meu horário no dentista e eu ainda estava em minha sala no gabinete do Desembargador Afonso. Havíamos acabado de sair de uma audiência e acabei por me atrasar na bendita.

Sou graduada em direito e estou terminando meu mestrado, mas como meu sonho vai muito além e isso envolve ser juíza, como é meu pai, trabalho como assessora do desembargador Afonso Paz, no Palácio da Justiça, sede do tribunal da justiça de São Paulo, fui indicada para o cargo pelo próprio juiz, um grande amigo do meu pai. Ocupo essa função há três anos e meio, pois precisava de três anos de trabalho no judiciário ou como advogada para finalmente poder prestar o concurso para ser uma juíza de direito.

Mexi-me inquieta em minha cadeira, olhei no relógio de parede que tinha em minha sala e vi que meu tempo havia diminuído drasticamente, e assim coloquei o processo que iria analisar, em cima da pilha inacabável de processos, peguei minha bolsa e sai da sala com urgência, faltavam 10 minutos e eu já estava muito atrasada.

O corredor do Palácio que me daria acesso a saída estava livre, graças a Deus, e assim pude caminhar com mais rapidez equilibrando-me em cima do meu salto no tapete vermelho que cobria o mármore chiampo no salão dos passos perdidos, eu estava quase correndo na verdade. Dizem que o salão recebe esse nome devido ao barulho que ecoa de nossos passos, porém com o tapete vermelho isso não era mais possível ser ouvido. Graças a Deus, diga-se de passagem. No meu campo de visão apenas a porta de ferro da saída e a forte luz que entrava por ela, assim foquei em meu objetivo sem nem piscar. A saída estava só a alguns metros, então tratei de apertar os passos com rapidez, e de repente vi um amontoado de papéis voando pelos ares e irem planando no tapete vermelho do Palácio, um a um, e era um montante considerável de papéis que teriam que ser recolhidos. Pode parecer uma cena bem clichê, e na verdade é, mas foi um daqueles encontrões da vida onde nem um nem outro estão atentos o bastante para evitar tal situação e se meu dia já estava uma merda ele só piorou quando levei meus olhos ao homem que estava com uma pasta vazia em sua mão. Sua postura me dava medo, ele simplesmente parecia a estátua de um gladiador armado com uma espada, e era o lindo, sexy, imponente e arrogante Desembargador Davi Campos, um dos magistrados mais respeitados do tribunal da justiça de São Paulo, e que fazia qualquer um tremer só de olhar aqueles olhos frios e furiosos. Ele simplesmente exalava poder pelos poros e naquele exato momento muita raiva também. Aquele homem era nada mais e nada menos que um juiz dos juízes, o deus do tribunal como era chamado por alguns. Ele estava em uma posição de alto escalão dentro do Direito e nem de longe eu sonhava chegar tão longe e em um cargo de prestígio como era o de um desembargador.

Vossa Excelência. LANÇADO NA AMAZON.Where stories live. Discover now