> 00: Prologo

4.8K 288 382
                                    

Dois anos antes;

— NALIM —
"O que acontece no armário, fica no armário"

Parada em frente à fraternidade dos Raposas, eu começo a refletir se fiz uma boa escolha ao ceder a vontade de Aisha

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Parada em frente à fraternidade dos Raposas, eu começo a refletir se fiz uma boa escolha ao ceder a vontade de Aisha.

Embora ela seja a minha melhor amiga, eu ainda deveria ouvir o meu subconsciente que está gritando que algo de errado irá acontecer esta noite e que eu deveria simplesmente voltar para o meu dormitório. Porra Nalim, decida-se!

Assim que eu me viro para voltar pra república, sou impedida por uma morena alta e irritada, que me olhou de cima à baixo. Aisha sabe muito bem como intimidar uma pessoa!

— Onde você pensa que vai? — pergunta cruzando os braços. Ela está muito bonita e estilosa com uma saia cintura alta, tênis branco, um camisão por dentro da saia e os cabelos escovados jogados para o lado.

— Eu... ia te procurar! — sorri mostrando os dentes.

Aisha cerra seus olhos castanhos na minha direção desconfiada, desfazendo a pose e colocando uma mão na cintura. Ela da passos largos até mim e puxa o elástico do meu cabelo, puxando-o para frente.

— Bem melhor. Que roupa é essa? Parece que você está indo pra igreja! — questiona, franzindo o cenho. Eu passei a tarde revirando meu guarda-roupas, e a mais aceitável foi essa, não tinha muitas opções: vesti uma calça jeans, blusa social branca e um casaquinho de lã azul. — Bom, vamos entrar.

Adentramos no local e eu imediatamente me senti desconfortável com o cheiro de álcool e o barulho dos gritos masculinos e femininos tentando se sobressair a música alta.

Aisha começou a dançar no ritmo do som, tentando me puxar junto. Ver todas estas pessoas suadas e lotadas de testosteronas me fez ficar enojada, acho que nunca estive em um lugar tão apertado e cheio de pessoas.

Cansada das tentativas falhas da morena ao tentar fazer com que eu me solte, me aproximo dela e digo que vou procurar a cozinha.

Foi uma péssima escolha, já que eu conseguia dar quatro passos a cada trinta segundos. Finalmente chego na cozinha e para o meu alívio, ela está mais vazia. Olho para a geladeira e leio o cartaz gigante que diz: "ao pegar algo, feche a porta".

Abro a mesma com esperança de encontrar algo que não fosse uma cerveja.

— Se está procurando alguma coisa que não tenha álcool, recomendo olhar o freezer. Ai embaixo só tem cerveja! — me assusto com a voz masculina e na mesma hora olho para trás.

𝐂𝐎𝐌𝐎 (𝐍𝐀𝐎) 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀𝐑 𝐀𝐍𝐓𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐑𝐄𝐄𝐕𝐄𝐒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora