Capítulo 7: A Plataforma 9¾

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Na manhã de viagens, quando Oliver e Adhara acordaram, Peter já havia partido para o Ministério. Ao que parecia as coisas estavam uma bagunça por lá.

— Bom dia queridos. — disse Melina quando os dois estrearam na cozinha.

— Bom dia! — responderam os dois entre bocejos.

Adhara ajudou a preparar o café da manhã, mesmo que Melina houvesse insistido que ela era visita, e visitas não precisam ajudar.

Os três fizeram o desejum e depois Oliver lavou as louças como sempre fizera quando ele e a irmã preparavam alguma coisa escondido, e fora de hora.

— Bom, como vamos fazer? Eu levo Oliver primeiro ou você querida? — Melina perguntou.

— Podemos levar ela primeiro, eu sempre gostei de ver ela sumir naquela parede. — Oli comentou sorrindo.

— Por mim tudo bem. — Adhie concordou.

— Então, coloquem a bagagem no carro meninos, vou fechar a casa.

Assim que os dois abriram a porta viram a chuva forte que estava caindo.

— Lembra quando a gente corria pelo jardim na chuva? — perguntou Oli.

— Meu cabelo ficou cheio de lama. — Adhie disse rindo da lembrança. — e mamãe ficou uma fera.

— Mais com papai que com a gente, lembra o tombo que ele caiu?

Os dois riram e se olharam por um segundo. Era tão bom estarem juntos e lembrarem dos velhos tempos, mas isso ia acabar em menos de uma hora.

— Promete que você nunca vai me abandonar? — Adhara perguntou com os olhos marejados.

— Jamais faria isso maninha. Não importa o que haja, sempre vamos contar um com o outro! — Ele a abraçou.

— Acho melhor pegarmos logo nossas coisas ou vamos perder nossas viagens. — disse dando um beijo na bochecha do irmão.

Logo, eles estavam a caminho da estação King's Cross, Melina dirigia bem rápido, e os irmãos estavam achando muito divertido.

Oliver ia no banco de trás com Niett numa gaiola, a gata estava num tom de vermelho rubi, Adhie achava que significava raiva, raiva por estar presa.

Ao chegarem na estação, Adhara se despediu do irmão e de Melina. Agradeceu pela hospitalidade e seguiu para a barreira.

Ela encostou na barreira, discretamente, olhou para Oli que sorria para ela com seu novo estilo de garoto rebelde, cabelos bagunçado, as pernas da calça dobradas deixando as canelas a mostra, sem falar nos botões da camisa abertos e a gravata vermelha frouxa e torta. Ele realmente era o irmão mais bonito.

Ele pensava o mesmo dela, a irmã mais bela de todas, seus cabelos ondulados com o volume de sempre que ela passou a aceitar, e ao invés de sobretudo vermelho cobrindo o uniforme e cara limpa, dessa vez ela estava com um jeans preto rasgado nos joelhos, uma bota vermelha como a camiseta por baixo da jaqueta de couro preto, e uma maquiagem que Oliver julgou, forte para uma manhã, ainda assim, a irmã mais linda.

Ele acenou e ela também, então, enquanto ele sorria ela deslizou de costas pela barreira... e,
ao fazer isso, a plataforma 9¾ se materializou diante dela.

O Expresso de Hogwarts, uma reluzente locomotiva vermelha, já estava aguardando,
soltando nuvens repolhudas de fumaça, através das quais os muitos alunos de Hogwarts e seus pais parados na plataforma pareciam fantasmas escuros.

Ela entrou na locomotiva e deixou suas coisas na penúltima cabine, onde combinou com as gêmeas que ficariam.

Olhou pela janela e viu Hydra, se lembrou da carta que Jorge lhe mandou na noite anterior, Hydra havia desabafado com eles e com a Sra Weasley, sobre as sete vezes que Lúcio Malfoy a havia machucado, e mais uma que aconteceu depois final da Copa Mundial de Quadribol.

A Lealdade Black Where stories live. Discover now