Quando cheguei à rua da escola, observei no início da escada - que ascendia até o portão principal, com uns trinta degraus - a excelentissima presidente do Grêmio: A mini anão de jardim, vulgo Michelle Lombardi

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Quando cheguei à rua da escola, observei no início da escada - que ascendia até o portão principal, com uns trinta degraus - a excelentissima presidente do Grêmio: A mini anão de jardim, vulgo Michelle Lombardi.

ㅡ Você demorou praga. ㅡ Disse ela.

ㅡ Estou surpreso, geralmente as mulheres que se atrasam.

ㅡ Não esta mulher, me respeite. ㅡ dou de ombros.

ㅡ Onde estão os outros? ㅡ pergunto olhando para os lados. ㅡ Se atrasaram também. ㅡ concluo, ela ri debochando.

ㅡ Acha que eles são você? Já estão lá dentro. ㅡ as pontas dos meus lábios se movem para cima, como um sorriso sutil e seco, quando suas palavras chegam em meu ouvido. Era um modo automático de meu corpo de demonstrar rebeldia, não é como se eu o fizesse ou gostasse, simplesmente acontecia. E, embora fosse algo corriqueiro, agoniava-me, pois, dependendo da situação, eu parecia uma criança birrenta ou sei lá o que.

ㅡ Vamos entrar ou não? ㅡ pergunto impaciente.

ㅡ Claro, estou esperando pelo seu bel prazer, princesa. Quando decidir levantar a barra do vestido e subir os degraus para adentrar o palácio iremos. Afinal o tempo é todo seu. ㅡ Ela debocha.

ㅡ Ah, claro! Havia esquecido, temos um compromisso. ㅡ puxo as laterais da calça moletom azul-escuro, como se fossem barras de um vestido e afino a voz. Ponta dos pés. Nariz empinado e arrogância. Uma princesa. ㅡ Vamos escrava! Quando chegar quero que lustre meus sapatos e lave minhas calcinhas. ㅡ Começamos a gargalhar feito loucos.

ㅡ Vamos logo peste. ㅡ Ela puxa meu braço e começamos a subir a escada ㅡ Cuidado com o salto. ㅡ Ela ri.

ㅡ Já chega. ㅡ Encerro a palhaçada e entramos.

Pouco tempo depois, estávamos Michelle, eu e mais sete pessoas na sala de reuniões da secretaria. Era uma sala grande com paredes pintadas num tom azul pastel, havia uma grande mesa de vidro, retangular e muito bem lustrada no centro, com cadeiras de acrílico que, com maestria, simulavam vidro ou cristal. Ademais, pinturas clássicas adornavam as paredes e uma estante feita do que me pareceu ser mármore, encaixada perfidamente na parede - que, em largura e em altura, tomava todo o espaço de um lado da sala, - espargia imponência e soberba com incontáveis troféus. Gargalhei sutilmente.

ㅡ Ele engana bem não acha? ㅡ Incitei.

ㅡ Você não viu nada. ㅡ Ela respondeu com um sorriso quase imperceptível. Não sei se foi somente impressão, mas senti um escárnio sutil em sua resposta. Voltamos ao silêncio, até que...

ㅡ Onde está ele? Eu tenho um compromisso. Tenho que sair antes das cinco. ㅡ Disse um rapaz negro, alto, de cabelo raspado. Se não me engano, ele é o melhor aluno da escola, logo atrás de Michelle.

ㅡ Todos temos Marco, mas, se a ordem vem lá de cima... Não podemos fazer nada. ㅡ Disse Michelle. Marco respirou pesadamente, demonstrando sua revolta. Todos estavam com uma cara de poucos amigos, e assim ficaram por mais meia hora.

Sua verdadeira face: As aparências realmente enganam...Where stories live. Discover now