Temporada 3 - Capítulo 9| "Rainwood: o berço do caos"

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Rainwood, 24 de dezembro — Véspera de natal

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Rainwood, 24 de dezembro — Véspera de natal.

Meus olhos ardiam como fogo. Era quase natal. E apesar de me encantar com as crianças correndo sobre a neve ou o frio corriqueiro do início da tarde, não tirava aquelas coisas da minha cabeça. Não tirava eles da cabeça.

A cidade se preparava para outra quase tempestade. A terceira naquele mês. O céu havia se tornado escuro e barulhento no início da manhã e Chase sugeriu que ficássemos em casa. Mas eu não podia esperar mais um dia, então ele aceitou me acompanhar até a delegacia antes que a chuva começasse.

— Está tudo bem? — ele perguntou, tirando minha atenção sobre o movimento no lado de fora.

— O que foi? — respondi, ajeitando os óculos em meu rosto antes que escorregassem. — Nada, é só que... nem parece que estamos a algumas horas do natal. Tudo está tão estranho.

— Não se preocupe. Podemos preparar chocolate quente e uma torta hoje à noite. Se quiser, é claro. — ele sorriu, balançando suas luvas úmidas sobre o casaco.

— Millye Campbell! Não imaginei que a veria novamente por aqui. — o xerife Moose se aproximou com entusiasmo, quebrando o silêncio entre eu e ele.

— Moose! Minha nossa. É um bom sinal que não tenhamos mais precisado nos encontrar. Não acha? — eu sorri, abraçando-o brevemente em seguida.

— Com certeza. E quanto aos seus amigos? E... quem é o garoto? — ele especulou, encarando Chase.

— Na verdade é sobre eles que viemos falar. A propósito, esse é o Chase. — apontei para o rapaz atrás de mim e ele abanou. — Precisamos da sua ajuda, xerife.

Sem mais perguntas, Moose nos guiou até sua sala. Ele fechou a porta e se pôs à frente da tela do computador, aguardando o que tínhamos para falar. Tentei ser breve e não colocá-lo a parte de tudo aquilo outra vez.

— Então... precisam encontrar esta ilha. Certo? Eu não quero parecer inconveniente, mas há algo acontecendo? Algo que deveriam me dizer? — ele insistiu.

— N... não, Moose. Está tudo perfeitamente bem. Só precisamos que nos diga onde a ilha de Shallow Wood se localiza o mais rápido possível. — meu peito palpitava. Parte de mim gostaria de implorar pela ajuda dele e contar sobre a teoria maluca de Chase.

— Como quiser. — o homem digitou a nomenclatura na tela do computador e esperou que os resultados aparecessem. — E... temos um problema.

— O quê? O que foi? — Chase exclamou, debruçando-se sobre a mesa.

— Não há nenhum lugar com esse nome nas proximidades da cidade. Acabei de checar todos os pontos na região e até encontrei uma ilha ou outra a uma certa distância daqui. Mas nenhuma se chama Shallow Wood. Têm certeza de que esse é o nome correto? — ele se virou para nós dois, apoiando o cotovelo sobre a cadeira.

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