– Uau! Lie, você está linda - disse Ali.

– Obrigada Ali, você também. 

Percebo que Shawn me encara fixamente e me pergunto se havia algo de estranho em mim.

– Shawn, está tudo bem? - Ali perguntou.

– Sim, está sim - Shawn pareceu sair do seus pensamentos.

O carro que iria nos levar ao show chega e logo estamos dentro do estádio, mais especificamente, no camarim de Shawn junto com o resto da equipe.

Quando estava perto de começar o show, dois seguranças vieram buscar eu e Aaliyah para mostrar onde nós ficaríamos.

– Ei Mendes - Shawn me olhou - Bom show  - sorri.

– Obrigada Moore - sorriu.

O show logo começa e preparo minha câmera para poder tirar as fotos.

(...)

– Shawn! - Ali gritou dentro do camarim - Parabéns, você arrasou - o abraçou.

– Obrigado pirralha.

Ali revirou os olhos e Shawn sorriu. O resto da equipe juntamente com seus pais, o parabenizaram.

– Eu até te daria parabéns, mas acho que você já está cansado de ouvir isso - brinco.

– Talvez, mas você pode tentar.

Sorrio.

– Parabéns pelo show.

– Obrigado.

Resolvemos sair todos para comer algo, e como Shawn morava aqui, ele escolheu o local. Por volta das onze da noite, voltamos para casa de Shawn.

No dia seguinte, Shawn resolveu me mostrar um pouco de Toronto, já que iríamos embora ainda hoje.

Andamos tanto que eu podia jurar que já conhecia Toronto inteira. Shawn me mostrou alguns dos seus lugares preferidos, vimos a torre bem de perto, e, enquanto isso, Shawn falava sobre como era morar aqui.

– Então, está gostando? - Shawn perguntou quando estávamos dentro de uma lanchonete.

– Sim, Toronto é bem bonita. Deve ser bom morar aqui.

– É, é sim.

Ficamos por alguns instantes em silêncio sem saber o que dizer.

– A propósito - Shawn se pronunciou - Quantos idiomas você fala?

– Norueguês, francês, inglês e português.

– Meu Deus - Shawn riu - Eu só sei falar o inglês.

– Quando eu me mudei para Paris, eu não era fluente no francês, mas com a convivência, acabei aprendendo.

– Sente falta da Noruega?

– As vezes sim. Deixei muita coisa para trás quando saí de lá.

– Você se arrepende?

– Não, nem por um segundo.

Quando nossos pedidos chegaram, nós comemos e em seguida voltamos para casa de Shawn.

(...)

Na noite do mesmo dia, nós chegamos à Paris. Quando entro no meu apartamento, vejo Sam e Malie assistindo à um filme.

– Lie! - Malie me abraça - Como foi?

– Foi legal, Toronto é bem bonita.

– Oi Lie - Sam me abraçou - Quero que você nos conte tudo.

– Oi Sam - a abracei.

Ficamos conversando até Sam ir embora e Malie resolver ir dormir . Como eu estava sem nada para fazer, resolvi assistir à algum filme.

Vinte minutos depois, escuto a campainha tocar. Pergunto quem é antes de abrir a porta e escuto a voz do Connor.

– Oi - Connor diz e estende os braços para que eu possa abraçá-lo

– Oi - o abraço.

– Como foi?

– Foi legal, Shawn me mostrou um pouco de Toronto.

– Você gostou?

– Sim.

Connor sorriu.

– Como ela está?

– Fraca, ela está tomando alguns remédios para diminuir a dor. Mas ela até conversa um pouco mais.

– E como você está?

– Acho que bem, na verdade, eu nem sei. Trouxe uma coisa para você.

Connor tirou de dentro do casaco uma caixinha azul e me entregou.

– Eu não dei nada a você no seu aniversário porque eu não sabia o que comprar. Mas
assim que vi isso, lembrei de você.

– Connor, não precisava ter comprado nada para mim.

– Precisava sim, agora abre.

Assim que abro a caixinha, vejo um colar com um pingente de uma câmera fotográfica.

– Connor...eu adorei - digo ainda olhando para o colar.

Connor sorriu.

– Eu sabia que você gostaria.

Connor pegou a caixinha da minha mão e me virei para que ele pudesse colocar o colar em mim.

– Eu adorei, sério, obrigada - sorrio.

– Não precisa agradecer.

Connor se aproximou de mim e me beijou. Era um beijo calmo que aos poucos fomos aprofundando e se tornando um beijo com desejo.

Connor apertou minha cintura fazendo com que eu arfasse durante o beijo. Logo, Connor desceu os beijos para o meu pescoço e solto um pequeno gemido.

As coisas começaram a esquentar e quando me dou conta disso, lembro que minha irmã estava em casa.

– Amalie está em casa - digo ainda ofegante.

Connor bufa.

– Eu odeio a sua irmã - Connor brincou e eu rio.

Não demorou muito para que Connor fosse embora e eu ficasse sozinha no meu apartamento.


FELIZ NATAL!!!

Paris In The Rain | shawn mendes fanfic Onde histórias criam vida. Descubra agora