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Maratona 2/3

LUCCA 📌

Acelerei para a casa de Maju, não demorou pra ela sair toda linda e de óculos. Puta que pariu... ela de óculos fazia minha imaginação ir à loucura.

Maju: está pensando no que em? —  ela riu quando entrou no carro e se jogou em meus braços me beijando? —.

Lucca: é pra mim responder ainda?— falei entre os beijos sem atrapalhar e ela sorrio envolvendo os braços em meu pescoço, uma mão deslizei para a sua cintura e a outra em seu rosto, sua pele macia... eu poderia ficar ali pra sempre —.

Maju: um beijo fala mais que mil palavras — ela falou sorrindo —.

Fomos o caminho todo de mãos dadas, dois bobos apaixonados, confesso que nunca imaginei ter esse lado da Maju já que todos sempre falavam do coração de pedra que ela tinha, porém comigo era diferente e isso me deixava ainda mais apaixonado.

Lucca: seu pai marcou um almoço amanhã.

Maju: sério? Não estava sabendo. Estranho — ela arqueou a sobrancelha e repousei a mão em sua perna —.

Lucca: preocupada?

Maju: meu pai me preocupa um pouco — ela deitou a cabeça no banco e virou para me olhar — um dia puto da vida, e outro querendo um almoço com nos dois? Sei não...

Lucca: calma linda, às vezes ele só está querendo deixar as coisas bem entre vocês sabe?

Maju: vindo do senhor Victor ? Não sei não — ela deu uma risada sem graça — queria que minha mãe estivesse aqui, ela ficaria feliz em conhecer você. Ela iria gostar de você, do seu jeito simples que conquista a todos. Ela era igual a ti. Por isso Carol é desse jeito, encantadora sabe? Porque ela puxou minha mãe, já eu... — ela fez uma pausa rindo —.

Lucca: você é a pessoa mais encantadora que eu já conheci. E sabe o que é melhor? É a minha pessoa! — falei com a boca grudada na dela e nos beijamos —.

MARIA JÚLIA 👄

Maju: um almoço aqui, sério Carol? Você acredita nele? Porque eu não — cruzei os braços enquanto encostava na porta do quarto dela —.

Carol: confesso que achei estranho, papai anda estranho ultimamente — ela continuou me olhando — mas vamos dar essa chance? Quem sabe ele não prefere que seja oficial? Sabe?

Maju: espero!

Carol: relaxa, daqui a pouco seu Deus grego está aqui — mordeu os lábios e joguei uma almofada nela — tchau, vou tomar banho.

Lucca estava lindo e cheiroso, queria mesmo era agarrar ele e levá-lo para o meu quarto. Mas, meu pai insistia com essa frescura de “almoço” “oficializar”, eu seguia aquela regra de “o que ninguém sabe, ninguém estraga” e Lucca também gostava disso.

Estávamos olhando um para o outro e rindo enquanto arrumava sua camisa, ele estava tão lindo.

Meu pai entrou na sala e falou com Lucca um pouco mais formal do que o esperado, ele estava sério e isso era algo que eu já estava acostumada.

Nos sentamos todos à mesa, e a comida claro estava uma delícia.

Estávamos falando sobre a faculdade, escola de Carol, política... e aquilo estava ficando chato.

Lucca era simpático e sorridente, mas eu? Eu não engolia aquela história de almoço.

Maju: pai, vamos direto ao assunto?

Victor: algum problema em conversar sobre outros? Está com pressa filha?

Maju: não, mas é que eu sei que você não chamou Lucca para almoçar aqui e falar de política.

Victor: já que você quer que eu seja direto, então vamos lá — ele limpou a garganta — não aprovo o namoro de vocês, pra mim não fica legal no quartel.

Maju: mas pai!!! — quando comecei a falar ele passou por cima de mim —.

Victor: iremos embora do Brasil em breve e não quero que você se apegue a uma pessoa que não pode ir junto. Não queria contar assim, mas já que vocês insistiram nesse papo de namoro.

Maju: papo de namoro?

MANDONA Where stories live. Discover now