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Maratona 1/5

MARIA JÚLIA 👄

O grande dia chegou.

Meu pai acordava pilhado em dia de evento, chegava ser engraçado.

Fui no salão com Carol para dar um jeito no cabelo e fizemos as unhas também, não era fã desses programas de menininhas e Carol ficava feliz quando íamos juntas.

Saímos de lá e passamos no shopping, não seria um evento de gala, teria pessoas com as vestes simples então eu não iria causar nenhum pouco.

Escolhi um vestido preto MIDI, e Carol um vestido acima do joelho rose.

Paramos para almoçar japones e ela voltou sorrindo com sua bandeja do mc donalds.

Carol: sério, eu posso ir falar por você hoje. O papai não vai ligar — comeu uma batata sorrindo me fazendo rir —.

Maju: até parece que não conhece o senhor Vítor — revirei os olhos e rimos —.

Carol: ele vai ficar feliz, você conhece o papai é bem difícil ele ficar Félix — a expressão da minha irmã era melhor —.

Não demorou para ele ligar daquele jeito frio de ser falando que íamos nos atrasar.

Peguei o carro e voltamos para o nosso condomínio, tomei um banho e fiz a maquiagem, não deixei pesado porque o evento seria de dia.

Bia estaria lá com o seu pai, o meu já estava lá então fui dirigindo com a Carol e não demorou para chegarmos.

Chegamos e o evento estava bem cheio, alguns familiares dos amigos do papai estavam lá e cumprimentei-os.

Carol estava com uma amiga e procurei Bia, ela estava de canto com Diogo.

Confesso, homem de farda é uma perdição, porém ele era muito muito amigo meu, já da Bia nem tanto.

Ela deu um sorrisinho e eu já entendia o que ela queria dizer, sendo uma pentelha como sempre.

Vítor: está pronta?

Maju: estou sempre pronta papai — dei um sorriso e ele me olhou surpreso —.

Vítor: pensei que estaria brava — ele deu um sorrisinho e revirei meus olhos —.

Maju: você que ia me apresentar nesse palco? Em frente a essa multidão toda? E vai dizer que sou sua filha predileta? — ri baixinho —.

Carol: não, porque eu sou — falou abraçando o braço do meu pai que abriu um belo sorriso, só Carol conseguia arrancar —.

Estava atrás do palco, bem nervosa por sinal.

Chegou uma mensagem no celular e era Bia "prometo que vou te aplaudir muito" ri da ironia dela e guardei o celular, e ouvi a voz do meu pai no microfone, aplausos e o meu nome.

Sai de trás das cortinas e as pessoas continuaram aplaudindo, eu detestava aquilo mas a sensação das pessoas me olhando não era ruim, no fundo eu gostava daquilo.

Parei em frente o microfone e segurei o mesmo.

Maju: boa tarde à todos — responderam juntos e sorri —.

O papel estava na minha frente, todo o meu discurso bem ali.

Quando ia começar a falar desviei meu olhar rapidamente para a frente do palco e paralisei.

Não podia ser possível...

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