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Maratona 2/5

MARIA JÚLIA 👄

Terminamos o nosso almoço e fomos dar uma volta, Bia sempre passava no bubble kkkk para levarmos pra casa.

Passamos em frente à loja da Zara e parei, uma mulher familiar... familiar demais.

Ela saiu da loja e passou desconfiada por trás de algumas pessoas e eu travei.

Bia: Maju, o que foi?

Maju: parecia a minha mãe — comecei a andar atrás da mulher — ei, espera! — alterei um pouco a voz e algumas pessoas me olharam —.

A mulher não parava de aumentar os passos e quando cheguei bem próximo ela correu entrando no elevador e a porta fechou.

Bia: amiga — tocou em meu braço — eu sei o quanto ela te faz falta.

Maju: Bia mais era idêntica, eu juro — balancei a cabeça engolindo a seco —.

Bia: vem — saiu me puxando e saímos dali —.

Bia tentou ao máximo me distrair, conhecia ela.

Mais aquilo... aquela mulher meu Deus. Era muita coincidência.

Deixei Bia na casa dela e acelerei para a minha casa, tinha alguns trabalhos para fazer ainda e a entrega estava próxima.

Parei o carro e desci.

Me aproximei da porta e Lucca estava lá com aquele sorriso lindo de sempre.

Maju: veio me ver? — falei sorridente quando me aproximei e ele recuou, sabia que meu pai estava por perto —.

Lucca: sua irmã vai sair e eu preciso acompanhá-la.

Maju: dona Carol esta saindo bastante ultimamente, não sei que milagre — ri e parei em frente à porta — então a gente se vê — passei por ele e sua mão alcançou a minha acariciando a mesma, nos olhamos e sorrimos —.

Era ruim ver Lucca e não poder beijar aquela boca e agarrar seu corpo. E ao mesmo tempo? Era provocante saber que o meu pai não poderia nem sonhar que estávamos ficando.

3 meses depois.

Já era rotina depois da minha aula a gente se encontrar, íamos para qualquer lugar juntos nem que seja para tomar um açaí em uma loja de esquina ou nos trancar em algum motel luxuoso.

Lucca me faz um bem danado que não estou conseguindo evitar e manter longe de mim.

Kalebe graças a Deus nunca mais nos perturbou e nem ouvi mais piadinha por aí.

Bia e Diogo estavam cada vez mais próximos, ou seja, estava perdendo uma soldada como ela mesmo dizia.

Estava na varanda de casa quando ouvi Carol no telefone com alguém, ela parecia tensa e um pouco brava.

Carol: não quero saber eu quero e preciso agora! ... se vira! Sim, se vira. Estarei lá daqui 15 minutos. Vou dar um perdido no meu motorista vou me arriscar só para pegar isso com você então não se atrase. Vou pagar a grana que for preciso.

Ela desligou o telefone e saiu sem ao menos olhar pra trás, ouvi ela dizer algo para Lucca e ele saiu com o carro.

Entrei no meu e segui eles, tentei ao máximo ser discreta, ele parou em uma rua, era casa de uma amiga de Carol, já deixei ela lá uma vez, a mesma desceu se despedindo.

MANDONA Where stories live. Discover now