Algum tempo havia se passado desde o sequestro da sua bebê. O dinheiro já estava com vocês, e a polícia estava envolvida, acompanhando tudo de perto. Era só questão de tempo até que o sequestrador entrasse em contato para passar o local onde sua filha estava.
Você e Jimin estavam sentados no sofá, tentando manter a calma. Um dos detetives conversava com vocês, anotando o máximo de informações possíveis.
— Senhor e senhora Park, tenho uma pergunta — disse o policial, com olhar atento.
— Pode fazer, não temos nada a esconder — respondeu Jimin, firme, segurando sua mão com carinho.
— A professora contou que uma mulher apareceu na creche dizendo ser babá da filha de vocês. Vocês têm alguém que poderia se passar por babá?
Você trocou um olhar tenso com Jimin antes de responder.
— Sim... a Ana. Ela é a nossa empregada, cuida da nossa filha quando estamos trabalhando. Nunca imaginamos...
— Vocês têm uma foto dela? — perguntou o policial.
— Tenho sim, só um instante — disse Jimin, pegando o celular e mostrando uma foto.
O detetive a observou com atenção e acenou positivamente.
— Com isso, vamos encontrá-la mais rápido. Quando ela ligar novamente, coloquem no viva-voz. Tentem ganhar tempo. A localização vai nos ajudar a rastrear o sinal.
Minutos depois, o telefone tocou.
— É ela! — você exclamou, atendendo imediatamente.
— Alô?! — disse, a voz tremendo.
— Conseguiu o que eu pedi? — era a voz fria de Ana do outro lado.
— Sim, já estou com o dinheiro.
— Leve ao endereço que mandei por mensagem. E nada de polícia.
— Espera! — você implorou, tentando manter a ligação ativa.
— O que foi agora?
— Deixa eu ouvir a minha filha... por favor!
Mas a ligação foi encerrada antes que qualquer resposta viesse.
Você caiu no choro.
— Ela desligou... meu Deus...
— ACHAMOS! — gritou um dos policiais — Rastrearam o sinal! Vamos agora!
Com tudo pronto, a equipe seguiu para o local combinado. Antes, vocês retiraram o dinheiro do banco para não levantar suspeitas. A polícia já havia traçado um plano e, antes de sair do carro, colocaram um colete em você, explicando que era apenas por precaução.
Ao se aproximar do local, seu coração quase parou ao ver, de longe, Ana com sua filha nos braços.
— Minha filha! — você gritou, a voz embargada. A pequena começou a chorar ao reconhecer sua voz.
— Onde está o dinheiro? — Ana exigiu, com um olhar insano.
— Está aqui... agora, por favor, me devolve minha filha!
— Não tão rápido... — ela riu, sinistra.
Antes que qualquer outra palavra fosse dita, um som ensurdecedor de tiro preencheu o ar. Tudo aconteceu rápido demais. O mundo pareceu desacelerar.
Você sentiu uma dor forte, uma pressão no peito, e tudo começou a ficar escuro. A última coisa que ouviu foi a voz desesperada de Jimin, chamando seu nome.
— S/N! Fala comigo, por favor! Meu amor, fica comigo!
Você queria responder... dizer que estava bem... mas não conseguia.
Ao abrir os olhos, tudo era branco. Uma sala silenciosa, fria... e então, viu Jimin ao seu lado, com as mãos no rosto, claramente chorando.
— Ji... Jimin... — você conseguiu murmurar.
Ele ergueu os olhos imediatamente e correu até você.
— S/N! Graças a Deus! Você acordou! — disse, beijando sua testa com alívio.
— O que aconteceu? E a nossa bebê? — você perguntou, tentando se levantar, mas os fios e agulhas te impediam.
— Você levou um tiro... a Ana tentou fugir com a nossa filha, mas a polícia conseguiu impedir. A sorte é que você estava de colete. Se não estivesse...
Você sentiu as lágrimas escorrerem. Mas Jimin segurou sua mão com carinho.
— Nossa filha está bem. Está em casa. Te esperando.
Alguns dias depois, você finalmente teve alta e voltou para casa. Lá, descobriu que Ana era uma criminosa procurada por vários crimes, e que agora pagaria por tudo o que fez.
Naquela tarde, estavam no quintal. Você e Jimin brincavam com sua filha na grama, rindo juntos.
— Ah, eu vou pegar vocês! — disse Jimin, correndo atrás de vocês até os três caírem na grama, rindo alto.
— Mamã! — murmurou a pequena, com seus olhinhos brilhando.
Você arregalou os olhos.
— Ela falou! Ela disse mamãe! Jimin, ela falou! — disse, emocionada, pegando-a no colo.
— Que linda! Agora fala "papai"! — ele disse sorrindo, fazendo caretas. — Vai, filha, fala papai!
— Papá... — ela balbuciou, ainda com dificuldade.
— Ahhh! Ela falou! — Jimin a pegou no colo e a girou no ar. — Você falou, meu amor!
Ele olhou para vocês duas e, com um sorriso cheio de ternura, disse:
— Eu amo tanto vocês.
— Nós também te amamos, oppa — você respondeu, encostando a cabeça em seu ombro.
Fim.
BINABASA MO ANG
Imagines Jimin 💕
FanfictionImagines pkj S/N = seu nome S/F= filha ou filho de vocês S/P= seu pai S/M= sua mãe Jm = jimin
