A mortífera- Livro 3

Nunca ameace um Lombardi

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Dia seguinte..

Escuta vozes um pouco distante, tento abrir meus olhos, mas meu corpo grita por descanso. Com muita esforço consigo abrir meus olhos, mas me arrependo imediatamente a claridade machuca minha visão. Me esforço mais uma vez e assim consigo abri-los novamente aos  poucos vou me acostumando.

— Princesa. _ Benjamin vem até mim e beija a minha testa.

— Oi, meu amor. _ ele abre um lindo sorriso.

— A cirurgia foi um sucesso._ faço um sim com a cabeça e fecho meus olhos.
— Vincenzo está em coma induzido, perdeu muito sangue. Quero apenas que você relaxe e descanse._ sussurra em meu ouvido e beija minha bochecha.

Fecho meus olhos e tento descansar um pouco, para poder entender o que está acontecendo. Sinto a mão do Benjamin se fechando na minha segurança firme, de nos quatro, eu sempre sofri muito por ser a única mulher, com três irmãos ciumentos. Todos os três sempre me minaram muito com tudo, porém minha ligação com o Benjamin é diferente, somos muitos grudados. Eu amo isso.

Fui acordada pelo Benjamin, a técnica de enfermagem limpou meus pontos e me deu uma sopa rala sem gosto nenhum.
Assim que ela se retira entra Benjamin e a Leilane.

- Leilane.

- Oi querida, como você estar? _ pergunta se aproximando.

- Bem. _ tento me ajeitar na cama e acabo sentindo dor nos meus pontos.

- Tem certeza? _ reforça a pergunta.

- Sim, já passei por coisas piores._ respondo ela vem para mais perto da cama, percebo que ela luta para não olhar pro Vincenzo. - Vai ficar uma bela cicatriz, e o Vincenzo vai pegar. _ resmungo.

- Nada mais que justo. _ diz rindo se senta na poltrona entre as camas.

- O que aconteceu entre vocês? _ perguntou

- Nada..

- Então apenas quis anular o casamento? _ lhe questiono.

-Esse tempo que tivemos juntos foi a prova o suficiente, para entender que nunca vamos dá certos juntos.

- Vocês dois me lembram muito o Benito e a Francine. _ disse Benjamin.

- Como assim?_ perguntou sem acreditar. - Eles estão são perfeitos juntos.

- Agora. No começo do casamento eles viviam em pé de guerra. _ reforço. 

- Se quer um conselho, ninguém melhor que a Francine.

- Não vou atrapalhar ela, com algo que não vai para frente. _ diz parecendo bem convicta sobre sua decisão.

- Eu não posso falar sobre isso, afinal sou uma solteira invicta. _ digo com orgulho.

- Não por muito tempo. _ resmungou Benjamin

- Deus me livre!._ faço sinal de cruz.
- Não vou me casar tão cedo.

- Nunca diga nunca, baby. _ ele pisca.

- Se o Benito vim com papinho de casamento, eu levo você nessa comigo. _ pisco. - Já pensou os dois últimos Lombardi, em um casamento dublo.

- Tá repreendido garota. _ repente meu gesto de faz um sinal de cruz.

- Poxa irmãozinho, pensa comigo vai ser legal.

- Vou chamar a enfermeira, com certeza esses remédios estão afetando sua cabecinha linda. _ diz de forma dramática,mas quando ia sair do quarto, a Leilane se pronuncia.