Marcados

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  Fernando estava andando pela fazenda quando viu Marcelo, ele estava carregando alguns materiais quando viu que as costas dele começaram a sangrar, então Fernando se aproximou.

Fernando: Ei, calma, suas costas estão sangrando. (Preocupado).

Marcelo: Não é nada e não posso parar se não a patroa acaba comigo. (Receoso).

Fernando: Deixa eu ver as suas costas.

Marcelo: Não precisa, não é nada. (Tenso).

  Fernando a força ergueu a camisa dele e viu as marcas de chicote nas costas de Marcelo.

Fernando: Ela te chicoteou. (Nervoso).

Marcelo: É normal, todos os empregados são marcados e são chicoteados se não cumprem as tarefas da dona como ela manda. (Com dor).

Fernando: Mas isso não continua assim. (Vai enfrentar Lucero).

  Fernando invadiu o escritório de Lucero totalmente alterado.

Lucero: O que significa isso? Como ousa invadir meu escritório? (Alterada).

Fernando: Você chicoteou o Marcelo e não só ele, todos os seus funcionários são marcados. (Nervoso).

Lucero: E o que você tem haver com isso? Você é meu e me pertence, deve fazer o que mando se quiser se livrar de mim algum dia.

Fernando: Posso ser seu, mas você não me domina. (A pega pelo braço).

Lucero: Me larga, você está me machucando e nenhum homem me toca seu insolente. (Tenta chicoteá-lo para se soltar). Me solte ou vai se arrepender.

Fernando: Nenhum homem te toca, não é? (Derruba o chicote da mão dela).

Lucero: Isso mesmo, agora me solta seu infeliz.

  Fernando colou seus corpos e invadiu a boca de Lucero em um beijo intenso e logo a soltou.

Fernando: Eu faço o que quiser com você e você comigo, mas todos os marcados devem ser tratados como gente a partir de hoje, com sua licença, dona. (Se retira).

  Lucero se sentou em sua cadeira acariciando os lábios e pensando na ousadia de Fernando em ter lhe beijado.

A dona de um coraçãoWhere stories live. Discover now