A patroa

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Era uma manhã normal, Lucero como de costume só conseguiu dormir cinco horas, se levantou, tomou um banho e desceu para tomar seu café empunhando seu eterno companheiro, o chicote, ao sentar e provar o café que a empregada havia acabado de servir ela se irritou.

Lucero: O que significa isso, como ousa me servir um café frio e horrível desse jeito? Leve essa porcaria daqui, sua inútil. (Alterada).

Maria: Perdão senhora. (Se retira com os olhos marejados).

Lucero saiu e foi a cavalo até sua processadora pra saber como estava o trabalho por lá.

Lucero: Marcelo seu inútil, cadê o leite que eu te mandei cuidar para que chegasse bem cedo? (Alterada).

Marcelo: Perdão patroa, mas é que eu tive que cuidar de alguns assuntos da processadora.

Lucero o empurrou e quando ele caiu de joelhos ela deu uma chicotada nas costas dele como uma lição.

Lucero: Seu inútil, dos assuntos da processadora quem cuida são o diretor e eu. Nunca mais invente pretextos para desobedecer minhas ordens, do contrário eu te demito.

Marcelo: Sim, patroa. (A encara).

Lucero: Como ousa me encarar? Por acaso acha que terá chance comigo e poderá encostar no meu corpo? (Irritada). Não poderia estar mais enganado. (Dá mais uma chicotada).

Lucero montou no cavalo e enquanto ia passando pela cidade um homem cruzou seu caminho, mas antes que ela pudesse dizer algo ele sumiu.

No hospital...

Fernando: E então doutor? (Preocupado).

Doutor: A sua mãe precisa fazer um tratamento e ele é bem caro, é de máxima importância que ela o faça.

Margarita: Não se preocupe, filho, vou sobreviver sem esse tratamento. (Sorri).

Fernando: Eu darei um jeito de pagar, não importa o que eu tenha que fazer, a senhora vai fazer o tratamento e se curar. (A abraça).

Fernando ficou pensando em como pagar o tratamento.

A dona de um coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora