- Poxa, Jennie. Estamos juntos há tanto tempo e você ainda duvida de mim? Nossa, que bola fora hein. - Ele disse debochado.

- Ok, preciso sentar. - Falei. - Estou numa fase que ficar muito tempo de pé não é nenhuma maravilha. - Falei sentando-me no sofá ao lado de Manuel e Karen.

- E então, querida. Está se alimentando direito? - Karen perguntou.

- Ela come demais. - Shawn se intrometeu. - A conta no supermercado dobrou ultimamente.

- Por falar em supermercado, me alcança aquele bolinho que está em cima da mesma? - Pedi para Shawn.

- Viu?! - Ele disse antes de se afastar para pegar. Olhei para trás e meu pai e Debbie estavam sentando em outro sofá tentando controlar Caio. Logo Shawn voltou com o bolo de chocolate e eu devorei tudo.

- Depois reclama que está gorda.

- Não sei se você percebeu, mas eu não estou alimentando só á mim, estou alimentando seu filho também. - Falei.

- Ok, não está mais aqui quem falou.

- Vocês são um casal estranho, porém divertidos. - Manuel disse, eu confesso que tinha um pouco de medo dele e tal.

- Jennie é a mais estranha, pode ter certeza. - Shawn garantiu. - Tem umas manias fora do normal.

- Cala a boca, Mendes. - Falei. - Ele está mentindo. - Abri um sorriso.

- Não estou não. - Ele disse e eu levantei-me para ir até meu pai.

- Oi pai. - Falei sentando-me entre ele e Debbie (de propósito).

- E então, você está morando bem, não?! - Ele disse olhando a casa.

- Sim. - Dei de ombros.

- Eu que merecia isso. - Vi Debbie murmurar, a vadia não tinha mudado nada.

- Caio, minha pulseira não. - Falei enquanto ele tentava arrancar uma pulseira de meu pulso.

- Eu quelo vê exa poixeira. - Ele dizia tentando arrancar.

- Mas não vai.

- Você é uma irmã muito chata, igual mamãe dix. - Ele disse bravo e Debbie ficou vermelha.

[...]

- Shawn. - O chamei no meio da madrugada. - Shawn. - Eu o chamava e ele não acordava. - SHAWN. - Gritei e ele acordou.

- O que aconteceu? Você está bem? Está sentindo algo? - Ela levantou-se preocupado.

- Não, é só que... Eu quero comer um doce brasileiro que minha vó fazia para mim quando eu era menor.

- E você acha que eu vou encontrar esse tal doce brasileiro aonde à essa hora, Jennie? - Ele disse meio impaciente. - Só falta você me dizer que quer que eu pegue um voo para o Brasil.

- Eu quero muito comer, será que não vendem por aqui?

- Podem até vender, mas de dia, agora são quatro e vinte e cinco da manhã.

- Mas eu quero comer Brigadeiro. - Fiz birra.

- Não tem algo mais simples e possível de conseguir? Tipo, um biscoito, ou uma maçã.

- Não, eu quero esse doce. - Falei. Shawn pegou o telefone irritado e começou à fazer algumas ligações.

- Josh. Conhece alguém que venda um tal de brigadeiro? - Ele perguntou. - É um doce idiota, não é nenhuma droga. Um doce brasileiro parece... Por que eu quero isso? Isso interessa? Ok, minha mulher está com desejo de comer isso...

Possessive-Shawn Mendes Where stories live. Discover now