- Me lembre de dar muitas vantagens ao meu cliente. - Dylan diz, maravilhado - Porque ele não mora aqui?

- Porque é rico e pra ele tudo isso é normal. - Bárbara bate no ombro do namorado - como é bom ser rico.

- Pega a mochila, vamos escolher o quarto primeiro. - KJ sussurra em meu ouvido.

Quando olho ele tem um sorriso travesso no rosto, o sorriso que me faz ter certeza de que ele é o único homem que pode me fazer feliz, não há outro.

Kage abre a porta com o maior silêncio que pode, passo por ele devagar, e enquanto o resto do grupo está maravilhado com o tamanho da piscina, pegamos nossas mochilas e começamos subir as escadas, já estamos na metade quando Vanessa grita que estamos passando a perna.

- Corre, Kage. Corre. - escuto.a bagunça lá em baixo enquanto corremos para cima - Qual? - grito quando que chegamos ao topo.

- O do fundo ... É o da sacada.

- Como sabe? - pergunto e então escuto alguém pisar na escada - corre.

KJ é maior do que eu, e mais ágil, chega no quarto e acena para que eu corra mais rápido. Olho para trás e dou de cara com Lili um segundo antes de chegar até Kage, ele me puxa para dentro, bate a porta e gira a tranca. Estou rindo tanto que mal posso manter o fôlego, jogo a mochila de lado e desabo de costas na cama. Kage deita ao meu lado e toca minha barriga exposta pela blusa que subiu.

- Como sabia que era o quarto da sacada? - pergunto virando para ficar de frente para ele.

- Olhei no Air BNB.

- Inteligente, gosto disso. - abraço seu pescoço e o trago para mais perto - excitante.

- Pensei que só gostava do meu corpinho.

- Você tem uma bunda boa, amor. - brinco, desço minhas mãos até sua bunda e aperto - muito boa. - bato e ele geme.

- Fica melhor quanto tô sem roupa.

- Sério?

- Uhum. - Kage leva os lábios ao meu pescoço e começa a beijar daquele jeito que me deixa maluca - vou te mostrar.

- Por favor. - suspiro a palavra, quase sem forças.

Me entrego aos seus beijos, aos seus toques ágeis e fortes por meu corpo, Kage não precisa mais me tocar com suavidade para que eu não surte, pelo contrário, gosto de sentir suas mãos fortes em mim, os calos das cordas do violão me provocam arrepios gostosos. Nem precisa manter sua ereção longe de mim, agora eu o puxo sempre para mais perto para poder sentir o quanto ele me quer. Ele que a mim, não uma fantasia, não imaginando outra pessoa, não um objeto ou um alívio qualquer. Ele quer a mim e mais ninguém.

Mas a confusão do corredor é tanta que começo a rir, não dá pra manter a serenidade enquanto 6 adultos brigam como crianças na porta do seu quarto.

- Está me ofendendo. - Kage se afasta todo vermelho e descabelado - Um pouco de concentração aqui, por favor.

- Não dá, desculpa. Eles estão se matando. Escuta.

Ficamos escutando a pequena discussão boba que termina em um jogo infantil de pedra papel e tesoura. Dylan esmurra a porta do quarto para anunciar que vamos para a praia em poucos minutos.

Dylan está tão ansioso quanto eu, ele sabe que sempre fui louca pela praia, mesmo que depois ficasse reclamando da areia no biquíni e do sal coçando a pele quando mistura com o suor, mas eu era sempre a que chorava e pedia por uma viagem a praia.

Levanto da cama em um pulo e corro para minha mochila enorme, começo a tirar tudo se dentro e encontro meu maio preto. Começo a tirar a roupa quando percebo que sou a única me mexendo ali. Viro e encontro KJ deitado no travesseiro com as mãos atrás da cabeça.

Stolen Life (Repost)Where stories live. Discover now