Capítulo 2

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Hoje acordei sem vontade alguma de acordar, meu despertador toca sem parar, parece que tá de mal comigo!!!

Já sem paciência, coloco o meu travesseiro em meu rosto, para abafar este som irritante, mas óbvio que quase não fez efeito algum!

Então, ouço meu celular tocar. Quem é o abençoado por Deus que vem me ligar a essa hora?

Já sem paciência, jogo aquele despertador no chão, é um despertador velho, daqueles que usam em filmes um pouco... "antigos". Precisava atualizar um pouco aquilo.

Peguei meu celular, era Lia quem estava me ligando sem parar. O que ela quer?

Chamada On:

"-DAISY! Ainda está dormindo? Sério isso? Estou te esperando faz meia Hora!!!!"

"-Espera... Que dia é hoje??"

"-Hoje é Sábado! Vamos! Lembra que marcamos de fazer o trabalho juntas hoje?"

"-Ah, sim! Já bou abrir a porta para você entrar!"

"-Não! não precisa, houveram uns imprevistos e vai ter que ser na casa da.... da.... Paula? Pandora...?"

"- Paolla! Paolla, Lia, Paolla!"

"- Ata, Paolla, Então, houveram uns imprevistos e ela vai ter que cuidar da casa por que os pais foram viajar, só está ela e o irmão dela em casa, Então, se arruma logo!"

"- Mas não era na escola que iríamos nos encontrar?"

"- Você fala demais, só se arruma! Tá frio aqui fora e eu não quero morrer tão jovem assim!"

"- OK! OK!"

Chamada Off.

   Me levantei e fui fazer minhas necessidades, tomei um banho quente e rápido, fui direto ao meu armário, abri o mesmo e peguei uma roupa qualquer,  prendi meu cabelo em um coque e saí de casa, Lia estava à minha espera.

  "- Finalmente! Achei que estaria morrendo ali!"

   "- Nossa, muito engraçado, não?"

Pegamos um táxi e fomos direto para a casa da menina, Lia havia pegado seu endereço ontem.

Alguns minutos depois chegamos, sinceramente, aquilo não era uma casa, era uma mansão enorme! Estava sonhando, batemos na porta e um homem de aparência de cinquenta e três anos nos atendeu...

  "- Olá, Somos Lia e essa é a Daisy, viemos fazer o trabalho de escola, a Paolla está?"

  "- Oh, Sim! Entrem! Paolla está esperando por vocês na sala de estar!"

Entramos e o homem, aparentemente um mordomo da casa, nos guia até a sala de estar, ele é um homem muito gentil e amigável. Nos sentamos na sala de estar esperando por Paolla, alguns minutos depois, Paolla e Léo vieram em nossa direção.

   "- Finalmente, estava anciosa! É chato ficar aqui com um irmão mais velho."

Paolla dá uma risada pelo que acabou dr falar. Sorrio com sua risada.

  "- Vamos Fazer este trabalho logo, se o professor perguntar se fizemos todos nós juntos, a gente fala qie é só coincidência."

   Respondeu Lia, se preparando para fazer o trabalho.

    Algumas horas depois, terminamos o trabalho, estávamos conversando sobre coisas aleatórias. Precisava ir ao banheiro, Paolla me mostrou onde fica e segui em direção ao banheiro. A casa era enorme. Estava andando no meio do corredor, distraida pra saber se encontrava logo o banheiro, acabo esbarrando em algo, ou melhor, alguém. Ele era alto, cabelos pretos e brilhantes, acho que tinha acabado de sair do quarto. Tinha uma aparência de vinte e um, vinte e dois anos. Estava apenas com uma calça moletom, dando a visão de seu peitoral. Algo de tirar o fôlego. Ele era extremamente lindo. Nunca vi tanta beleza em minha vida. Ouço o mesmo falar, Então volto à minha realidade e encaro o mesmo,—  sei que estou corada. Muito corada. Muitíssimo corada. Devo estar um pimentão!

   Vejo um sorriso ladino se formar em seus lábios. — Oque há com ele?

  "- E-Ei! Não acha falta de educação andar assim nos corredores, principalmente quando há visitas?"

   Tento disfarçar minha timidez.

   "- Não.  A casa é minha. Eu ando como eu quiser, já que estou no meu território. Não é?"

  Sua voz sai fria e sexy, me dando arrepios e causando borboletas em minha barriga.

   "- Não acho que só por que a casa é sua, o senhor tem que ficar andando desta forma. Ainda mais com um frio desses!"

    "- Está preocupada comigo?"
Sua voz sai sarcástica, me encarando sério.

    "- O-Olha.... E-Eu.... Eu não estou procupada com o senhor, estou apenas–"

   "- Não me chame de Senhor, não sou um velho, tenho vinte e dois anos!"

Ele me interrompe, dessa vez sua voz sai autoritária. Por vergonha abaixo a cabeça — por que sempre passo vergonha?

  "-  Oh, Sinto muito. Mas como estava dizendo, o Senhor-"

   "- Mattheu! Meu nome é Mattheu!"

Diz ele, dessa vez com tédio.

   "- Ah, Sinto muito Mattheu. Mas..."

  O mesmo dá um passo pra frente, por impulso dou um passo pequeno para trás. O mesmo dá mais um passo em minha direção. Consigo sentir seu cheiro doce invadir meu nariz. Meu estilo de perfume favorito.

    "- Você fala demais."

   O Mesmo se aproxima de mim e quando menos espero, seu rosto está a poucos centímetros de distância do meu. Nossas respirações um pouco ofegantes, o encaro nos olhos e Um arrepio percorre meu corpo — Oque ele está causando em mim?

    "- DAISY!!! CADÊ VOCÊ? ANDA LOGO!"

   Continua....

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Amor? Oque É O Amor?Where stories live. Discover now