Cap. 11: À direita de nós

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Lá se foram os quatro, pai e filho se entreolharam, o pai gargalhou e foi ao encontro deles. Uma voadora certeira no pescoço. O nocaute de um. Hideki, por sua vez, sequenciou vários golpes em pontos específicos do corpo do segundo e este caiu no chão. Sobraram somente dois. O líder e mais outro.

ㅡ Vamos? ㅡ Pergunta o pai confiante.

ㅡ Vamos. ㅡ Com a resposta de Hide a dupla seguiu para derrotar os oponentes, o mais velho mirou no líder; o mais novo, no outro a seu lado. Vencer foi fácil... facil demais. Eles se deixaram derrotar? Não, alguma coisa estava errada, os dois nem tinham começado e eles já estavam nocauteados?

ㅡ Acabou? ㅡ Disse o pai com as sobrancelhas arqueadas.

ㅡ É, acabou, mas acho que... ㅡ Hide parou. Não havia com o que se preocupar, não é?

Sentiu o calor vindo de seu pai que o envolveu com o braço esquerdo e o encarou com um sorriso caloroso. A dupla se pôs a andar rápido pelo beco, encontrar mais imprevistos estava fora de cogitação. Perto da saída, o som de um tiro reverberou pelo local. Hide assistiu pasmo, seu pai cair de joelhos e em seguida beijar, sem carinho, o chão molhado pela lama.

Virou aos poucos, graças aos espasmos musculares, causados pela desolação, seu corpo agora era uma marionete com defeito, seu rosto tremia enquanto virava para ver o assassino de seu pai. E as lágrimas desceram como uma hemorragia inestancável.

Hideki foi tirado de seus devaneios quando a voz de sua mãe ecoou desesperada

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Hideki foi tirado de seus devaneios quando a voz de sua mãe ecoou desesperada.

ㅡ Socorro! ㅡ Ele estava no chão da sala, estava em cima de sua mãe. Ah! Lembrou-se, ele se jogou por sobre ela para tirá-la da mira da arma. Levantou-se.

ㅡ Lamento mãe, mas você não vai encontrar com o papai ainda. ㅡ Ele disse dirigindo-se, não à mãe, mas ao irmão. ㅡ Você é patético.

ㅡ Eu vou te matar! ㅡ Bradou Adrian.

ㅡ Com essa arma descarregada? ㅡ o mais velho travou, Hideki continuou a falar ㅡ Você sempre se achou o melhor em tiro ao alvo, se não estou enganado. Posso até sugerir, sem nenhum resquício de dúvida, que você só tinha uma bala.

ㅡ A arma está carregada até a tampa, vocês morrem aqui! ㅡ Adrian berra, enquanto Hideki gargalha.

ㅡ Se eu não te conhecesse, eu até acreditaria. Mas, infelizmente, para você, eu conheço cada célula desse resto de aborto como a palma da minha mão. ㅡ Adrian se descontrolou e saltou em direção ao irmão, encarando-o com uma expressão de ódio desnecessário, em um rosto de exigia um bom chute. Insensato, como sempre, foi recepcionado carinhosamente com uma voadora no rosto e caiu no chão. Em seguida, uma sequência de golpes o deixou inconsciente.

Hideki poderia matá-lo? Sim, mas ele não sujaria as mãos com um pedaço de merda como aquele. Embora ele soubesse que o furacão Adrian só cessaria com a morte, ele não o mataria. Definitivamente não! Jogou seu irmão umas quadras longe da casa, ele sabia que aquela peste não voltaria lá, a cota já havia se esgotado, por agora.

Sua verdadeira face: As aparências realmente enganam...Where stories live. Discover now