Capítulo 5

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Palavra dada, palavra cumprida! Vocês bateram a nossa meta e aqui vai o capítulo antecipando e quente, que chega a sair fumaça, como o Marco aí de cima!rsrsrs

Para mantermos o ritmo, não esqueçam de votar no capítulo, tá? Beijão e boa leitura!


MARCO

─ Boa noite, Senhor.

O homem de 1,90m, elegante em seu terno sob medida, aguardava Marco no hall do heliporto. Seu nome era Isaac, militar reformado, ex policial federal e braço direito de Marco Antônio.

─ Boa noite, Isaac.

Parados de frente um para o outro, eles pareciam intransponíveis.

─ As moças já se encontram aqui, senhor Marco. ─ Isaac era quase inexpressivo, sempre atento e frio. ─ Estão no terraço e foram devidamente recebidas.

Marco esboçou o que seria a sombra de um sorriso.

─ Bom, muito bom. ─ Enfiou a mão no bolso da calça e de lá retirou o pedaço de papel, estendendo-o ao Isaac. ─ Vou precisar dos serviços do Mesquita.

O ex policial pegou o papel e leu o nome ali escrito: Olívia Moniz.

─ Descubra tudo sobre essa mulher. ─ Marcos o fitava diretamente, incutindo ali todas as mensagens que não precisavam ser ditas. ─ Quero desde a ficha médica, até os sonhos que tem, e quero até amanhã de manhã.

Isaac engoliu seco e assentiu. Mesquita era um amigo antigo e fazia seu excelente serviço de investigador e hacker sem fazer perguntas.

─ Amanhã cedo o senhor terá todas as informações.

O homem balançou a cabeça, satisfeito.

─ Eu sei que terei. ─ E depois de oferecer um sorriso ameno ao Isaac, acrescentou: ─ Avise a Bia que o jantar deverá ser servido dentro de 30 minutos.

Sem esperar resposta, Marco atravessou as arcadas do átrio e entrou no elevador privativo de portas pantográficas, automáticas. Isaac esperou que seu patrão imergisse no andar para só depois descer as escadas. A admiração que nutria por Marco Antônio de Alencastro só não era maior que seu respeito e sua fidelidade.

Os mais de dez anos de convivência lhes renderam uma sintonia ímpar e Isaac conseguia antecipar muitas das vontades do seu patrão. Além de responsável por coordenar toda a segurança do Marco Antônio e manter sua absoluta privacidade ─ uma prioridade ─, Isaac cuidava de assuntos muito pessoais para o Marco, questões sigilosas e, algumas vezes, ilícitas. Além disso, era o Isaac quem trazia e levava as "amigas" do senhor Marcos, mais uma manobra para preservar a privacidade.

Minutos depois, ao chegar no terraço, Marco não chamou a atenção. Em silêncio, atravessou o hall de mármore e, por trás das portas de ferro fundido e vidro, apenas observou a cena: uma negra e uma morena, ambas esculturais, conversavam e bebiam algo em taças finas, debruçadas no guarda-corpo do vigésimo andar, por entre os ciprestes.

Marco enfiou as mãos nos bolsos da calça de sarja caqui e manteve-se ali, admirando a beleza das duas, o brilho que emitiam pela expectativa. Constance, a dona da agência de acompanhantes, tinha todas as informações precisas para enviar ao Marco apenas as melhores, e isso significava as mais educadas, inteligentes e ousadas, além de belas.

─ A camisa ficou muito bonita, senhor.

Marco virou-se, surpreso ao encontrar Bia parada na borda da escada. Marco olhou para si mesmo, para a camisa de malha azul marinho, e agradeceu apenas com um sorriso sutil. Ela já conhecia cada um dos seus meio-sorrisos. E cada um deles causava-lhe uma espécie de furor diferente.

O Onipotente_ DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now