thirty nine

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P.O.V Jack Dylan Grazer

- Eu nunca imaginei você apaixonado, desculpa... - Limpa suas lágrimas.

- Eu não to apaixonado! - Brigo e ele me encara como se soubesse mais de mim do que eu mesmo mesmo. - "Apaixonado" é uma palavra muito forte.

- Aham, tá bom... Vou fingir que acredito. - Pega seu celular. - Mas quando vão se ver de novo?

- Ele tá meio enrolado com "coisas de famosos". - Apoio meu rosto na minha mão passando meu dedo por um nome qualquer escrito na mesa de madeira.

Suspiro.

- Na verdade ele não falou comigo o dia todo. - Volto aos olhos do mesmo.

Ele estava de olhos arregalados focando nos meus olhos. Arqueio as sobrancelhas confuso.

- Você tá bem? - Rapidamente olha pro meu lado.

Me viro, vendo Finn perto de um carro, provavelmente dele.

Meu coração acelera e eu acho que nunca dei um sorriso tão sincero na minha vida.

Levanto rapidamente e eu pude escutar ele rir de felicidade enquanto eu corro e choco nossos corpos num abraço. Fico na ponta dos pés e ele aperta seus braços envolta da minha cintura.

- Filha da puta, não me avisou que vinha. - Afundo mais minha cabeça em seu ombro.

- Supresa. - Sorrio pequeno.

Me separo e ele segura meu rosto. Junto logo nossas bocas e ele retribui num beijo calmo.

- Como sabia onde era minha escola? - Olho em seus olhos.

- Seu pai é incrível. - Arqueio as sobrancelhas até ver meu pai pelo canto do olho.

Ele sorria pra mim, logo fazendo um joinha com o dedão. Sorrio pra ele, mas logo Finn pega as minhas mãos e tem minha atenção de novo.

- Eu não conseguia ficar longe de você por muito tempo. - Suspira. - Tudo o que eu mais queria essas últimas semanas era te beijar, te abraçar e que você fizesse trancinhas no meu cabelo. - Sorri idiota.

- Ainda posso fazer... - Olho o tamanho do seu cabelo.

- Eu amo você. - Volto aos seus olhos.

Depois de uns segundos eu sorrio.

- Eu também te amo... - Cochicho.

Finn tira seus tênis e coloca no canto do quarto perto da sua mala. Eu apenas jogo os meus em algum lugar.

- Vai ficar aqui quantos dias? - Pergunto me sentando em perna de índio.

- Quantos você quiser... - Sorri.

- Mente que eu gosto. - Se senta na ponta da cama.

- Até Beth me ligar e falar "vem pra cá". - Vem até mim e se senta do meu lado, beijando o meu pescoço e depois sorrindo pra mim.

Sorrio pra ele também.

Já eram quase dez da noite. Jantamos com meu pai e com Millie. Foi demais... Bom, tirando o fato que a Mills me expôs de um jeito incrível. Meu pai amou Finn de um jeito... Mas como não gostar dele? Minha mãe teria o adorado também.

- No que está pensando? - Sinto sua mão fazer carinho em minha coxa.

- Nada. - Tusso, o olhando.

Fica me olhando com um sorriso pequeno no rosto por longos segundos.

Me surpreendo quando ele segura meu rosto e lentamente próxima seus lábios dos meus, até choca-los. Eu retribuo, lógico.

O beijo, que antes estava calmo, se torna intenso aos poucos. Seguro seu rosto de volta o puxando pra mais perto. Sua mão que estava na minha coxa permanece ali e a puxa, conseguindo se deitar sobre mim e se encaixar no meio das minhas pernas.

Eu não conseguia pensar em outra coisa, só conseguia sentir todos aquelas sensações misturadas.

Desço minhas mãos até a barra de sua camiseta, a puxando.

𝕡𝕒𝕣𝕥𝕪 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖 𑁍 FackWhere stories live. Discover now