Zumbis: Final

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Olá, Fantásticos!

Chegamos na última etapa das nossa primeira historia colaborativa, e a vencedora da etapa anterior é: @suelilazari !

Vamos a segunda parte do conto:

"— Qual é Andrew? Que bicho te mordeu? Galera! Por que estão me olhando assim? Sou eu! O bonitão da casa!

Minha mãe cai de nariz no chão! Meu pai vomita algo azul no tapete e minha irmã tenta me abraçar... Com a ponta dos dedos. Andrew, seu namorado, me olha de uma maneira indecifrável. Juro que parece dor de barriga! Deve ter bebido do treco azul do papai.

— Mas você... Você... Estava morto! – resmunga minha irmã.

Dou uma gargalhada meio torta, mais um relincho de cavalo que qualquer outra coisa.

Pouco tempo depois já estou tomado banho, de roupas limpas, mas continuo pálido e arroxeado. Tento comer um pedaço da lasanha da mamãe, minha preferida. Tem gosto de papel. Alguém coloca uma Coca-Cola na minha mão, papel líquido gelado!

Não entendo bulhufas das conversas meio entrecortadas, acho que estão usando códigos, querem me poupar de algo. Parece que sofri um acidente grave de carro. Não entendo muito bem.

Sinto no ar uma necessidade de falarem sem minha presença. Gente estranha. Mas é a minha família, fazer o quê? Que seja!

Retiro-me e subo até meu quarto. Como é possível a maldita lua invadir meu recinto sagrado e me ferir os olhos? Não me lembro de ter visto nada incomum na previsão do tempo. Ainda posso ouvir um bochicho lá embaixo. Fecho os olhos, puxo o lençol, o cobertor, o travesseiro... Que claridade do inferno é essa?

Depois de um tempo consigo relaxar um pouco. Mas não sinto sono. Nem cansaço. Coisa louca! Ouço um estrondo. Saio do meu esconderijo abafado. A janela está aberta e quase me cega. Vejo um vulto no canto. Um ladrão? Seria muito azar um acidente e um assalto no mesmo dia.

— Olá... – digo com a voz ainda estranha.

— Me chamou e eu vim.

— Eu? Tá maluco?

— Sim, você me chamou. Aqui estou. Em que posso servi-lo?

Fico tentado a gritar pelo meu pai, seria minha primeira opção, o garoto mais cagão da escola! Mas que coisa estranha e boa, eu não senti medo. Não sinto pavor, nem a adrenalina, eu não sinto nada!

— Saia do canto. Quero ver tua cara.

Ele rapidamente me atende. Vejo uma criatura esguia, não consigo determinar a cor, levemente cintilante, sem pelos, a pele úmida. Seria aterrorizante antes, mas agora me parece... Esquisito pra caramba!

— Mas o que é você?

— Você me chamaria de "alienígena", fique à vontade. Mas pode me chamar de Up, se preferir. Entramos numa mesma sintonia e eu ouvi seu chamado e então...

— Já falei que não chamei ninguém!

— Talvez não tenha chamado da maneira que costuma chamar, mas eu posso sentir a necessidade mais profunda de cada ser do universo. E não se faça de difícil, se eu captei sua "necessidade" é porque ela existe!

— Que se dane! Talvez você possa...

— Quer saber por que virou um Zumbi.

— Zumbi? – outro relincho. — Eu não virei Zumbi. Você é maluco. Só estou me sentindo um pouco... Tá, bem estranho. Por causa do acidente.

— Isso não vai ser fácil. Mas vamos lá... Queridão, você morreu. Morreu bem mortinho. Espatifou-se. Bum!! Sem chance! Já era! Mas alguém, por algum motivo decidiu que você voltasse para a vida.

Eu sou um Zumbi? Não. Talvez? Mas como?

— Fica aqui. Já volto. É sério... Não saia daqui!

Desço as escadas correndo e todos se voltam para mim. Conto o que acho ter acontecido. Ai que ridículo: Sou um Zumbi. Mas não digo que foi um alienígena que me revelou. Seria demais. E eles confirmam. Eu sou mesmo um Zumbi, uma espécie de morto vivo.

Minha mãe revela que o legista confirmou morte instantânea. Rechearam-me com algodão. Eu vomitaria, se pudesse. Mas e agora? O que fazer? Estou mesmo morto.

Subo de novo as escadas, a criatura ainda está lá, no mesmo lugar.

— Vai desembuchando! Quero saber por que e como isso aconteceu? E o que vai acontecer comigo agora? Fala logo! Fala tudo!

O alienígena balança a cabeça pra lá e pra cá.

— Não vai ser tão fácil assim... Queridão, você não sabe de nada mesmo!"


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Parabéns @suelilazari  !!!!

Então vamos ao que interessa, as regras da parte 3: Final:

1) Para inscrever seu texto para a segunda parte do conto colaborativo basta ler as regras e condições, e preencher este formulário. Deverão continuar a história da forma acharem melhor, respeitando o seguinte Climax:

"Zach descobre a verdade sobre sua volta, será que ele poderá continuar a viver entre os vivos?"

2) Lembrem-se o final deve ser surpreendente!

3) O final deverá ter, no máximo, 700 palavras

4) Deverá ser necessariamente escrita em 1ª pessoa, no presente, e manter o protagonista na parte anterior.

5) Não se esqueça de ler cuidadosamente as condições de participações nos capítulos anteriores antes de se inscrever.

6) Podem se inscrever com quantos textos quiserem, mas inscrições duplicadas (exatamente iguais) serão desconsideradas, e não aumentam suas chances de serem escolhidos.

7) As inscrições estão abertas até o dia 01/09/2019.

8) O resultado da Parte III do nosso conto de Zumbis será divulgado aqui no dia 08/09/2019, e o conto finalizado será divulgado no mesmo dia.

Boa sorte!

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