Capítulo 1

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Primeiro vou apresentar os personagens conforme vão aparecendo. Bela e André 

 Bela e André 

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Lolita 

— Já chega Isabela! Pode parar — eu sinto a fotografia desaparecer da minha mão —, eu não quero mais saber dessa choradeira

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— Já chega Isabela! Pode parar — eu sinto a fotografia desaparecer da minha mão —, eu não quero mais saber dessa choradeira.

Ela joga a foto dentro da gaveta e vai até o aparelho de som desligando a música INeed you now de Lady Antebellum que tocava sem parar. Ela toma meu rosto entre suas mãos, passa a mão tentando enxugar as minhas lágrimas.

— Para já com isso! — sua voz abrandou-se, assim como seu olhar antes duro agora com afeto. — Chega de sofrer por um cara que nesse momento deve estar curtindo a vida em algum lugar cheio de mulheres sem ao menos se lembrar que você existe. Isa, você costumava ser a garota mais legal do mundo até resolver colocar outra vida no lugar da sua. Onde foi parar aquela Isabela que conheci? Alegre, cheia de vida e sonhos?

— Esse é exatamente o problema Loli, toda a minha alegria e sonhos se resumiam a ele. A Isabela que você conheceu não existe mais.

— Existe sim, e está em algum lugar aí dentro dessa pessoa deprimente que estou vendo.

Lolita é uma grande amiga que fiz em Milão quando fui morar lá há alguns anos com a minha família, ela é brasileira e seu pai era um jogador de futebol que encerrou a carreira e se tornou empresário e fixou residência na Europa. Ficamos amigas na escola, e desde então estamos sempre juntas. Ela veio para o Brasil em férias, e resolveu do nada que vai para mesma faculdade que eu. Seus pais a apoiaram. Na verdade eu sabia que ela tinha medo de que eu entrasse em depressão e fizesse uma besteira, como aconteceu com a tia dela que não aguentou o fim do casamento e cometeu suicídio, mas eu não tenho tendência e nem pensamento suicida.

— Vamos, vou te ajudar com as malas — Loli fala no mesmo momento em que abre as portas do guarda-roupas.

— Acho que teremos que ir às compras, você não tem um vestido descente aqui? — Ela joga minhas roupas no chão formando uma grande pilha, pelo jeito nenhuma servia.

— Defina descente.

— Bonita, jovial, sexy.

Sempre me considerei bonita e uma pessoa que sabia se vestir. André sempre dizia o quanto eu era linda, desejável e deixava claro que não gostava de me ver com certos tipos de roupas. Tenho 1,71 de altura, cabelos castanhos avermelhados, olhos castanhos claros, um rosto angelical e um corpo atraente.

Mais uma chance - DegustaçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora