capitulo dezesseis

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Maitê Downey

Assim que abri os olhos na manhã seguinte não pude deixar de sorrir, sabe quando esta tudo tão maravilhoso que você se pergunta se não é um sonho? Então, estou me sentindo assim, olhei para o lado e vi Tom dormindo todo encolhidinho com os braços cruzados, ele era tão fofo e gostoso ao mesmo tempo, isso mexia com meu psicológico.
- Acorda, eu preciso ir pra casa. - Falo enchendo seu rosto se beijinhos, ele sorri ainda de olhos fechados.
- Eu acho que preciso ter uma conversa com o seu pai.
- Ai, essa é a pior parte. - Falo e ele ri levantando da cama e vestindo sua bermuda.
- É a pior parte mas, necessaria.
- Certo, eu vou me arrumar.
- Eu também, ai passamos na cafeteria pra tomar café.
- Tá bom. - Ele me da um selinho rapido e entra para o banheiro, coloco minha roupa e vou pra sala, Harrison me olha com a maior cara de julgamento.
- Que cara é essa? - Pergunto.
- Eu vou mandar o Tom tirar a cabeceira da cama dele.
- O que?
- Ela bateu na parede durante horas. - Ele fala e eu sinto meu rosto corar.
- Cala a boca Harrison.
- E ai, você aceitou?
- Claro né.
- Bom dia, bom dia. - Tom aparece todo animado.
- Pra você deve estar ótimo mesmo, pra mim está no mínimo, admirável.
- Esse menino é doido. - Falo e começamos a rir.
- Eu tô indo levar ela em casa e enfrentar o pai dela.
- Vai contar pra ele que vocês transaram a noite toda também?
- Você de boca fechada é uma obra de arte, sério. - Falo e ele começa a rir, Tom ignora ele e sai do apartamento, entramos no carro e fomos a uma cafeteria a poucos metros do apartamento, assim que descemos do carro ele esticou a mão pra eu segura-la, eu podia jurar que eu estava com cara de idiota apaixonada, é exatamente isso que eu sou.
- Quer o que? - Ele pergunta.
- Só um bolo de chocolate.
Fazemos nossos pedidos e sentamos, ele mexia no café e parecia pensativo.
- No que está pensando?
- Foi tudo bem pra você ontem?
- Foi ótimo Tom, serio. - Falo e ele sorri.
- Eu nunca fiz isso, sabe, tirar a virgindade de uma garota, elas que tiraram de mim.
- Elas? Foi mais de uma?
- O que? Não, claro que não. - Ele fala e nós dois começamos a rir.
- Que susto.
- Você acha que o seu pai vai pirar?
- Não, ele já espera por isso.
- Talvez ele só vá me ameaçar.
- Ah isso com certeza ele vai.

Terminamos o nosso café e voltamos a caminhar até o seu carro, quando chegamos perto vimos três caras com câmeras, soltamos as nossas mãos e começamos a andar tranquilos como bons amigos, eu sei que todos já estavam desconfiados, mas é uma coisa tão nossa que eu realmente quero guardar apenas para nós por enquanto.

(...)

Chegamos em casa e estava visível na cara do Tom que ele estava nervoso, ja que ele balançava a perna sem parar, assim que entramos mamãe apareceu me abraçando e deu um sorriso enorme quando viu o Tom.
- Oi querido, que surpresa ter você aqui.
- Oi, a senhora está muito bonita.
- Que isso são seus olhos, fica a vontade.
- Nós queremos conversar com você e com o papai.
- Hum, é o que eu estou pensando que é?
- Talvez seja. - Falo e ela sorri.
- ROBERT DESCE AQUI. - Ela grita alto e em alguns minutos meu pai desce as escadas, assim que ele ve Tom ele faz uma careta e começa a subir as escadas novamente.
- Não foge não. - Minha mãe briga e ele volta a desce-las.
- Oi pirralho, qual o desprazer da sua visita?
- Você já me tratou melhor. - Tom fala divertido.
- Claro, quando eu não tinha que lidar com o fato de você ter a língua enfiada na boca da minha filha.
- Pelo menos é só na boca. - Mamãe fala baixinho e meu pai engasga olhando pra ela assustado.
- Não acredito que você está me falando isso.
- Ah qual é.
- Bom pai, nós queremos falar com você.
- Falem.
- É, você sabem que tem longos meses que estamos nos conhecendo melhor né? A sua filha é incrivel Robert, eu me apaixonei loucamente por ela.
- Ela é minha filha, lógico que ela é incrível.
- É, o senhor tem razão. Ontem eu tomei coragem e a pedi em namoro, eu já tinha conversado com o senhor sobre isso e o senhor disse que permitiria, então ontem oficialmente eu fiz o pedido.
- Fala que você não aceitou, era a minha esperança. - Papai fala baixinho mas não podemos deixar de soltar uma risada.
- Eu aceitei.
- Chama a ambulância eu acho que vou morrer.
- Ai eu tô tão feliz, vocês são lindos juntos, muita felicidade no namoro de vocês, juízo sempre pois eu sou muito nova pra ser avó - Mamãe fala alegre.
- AVÓ? QUEM TA FALANDO DISSO? ELA SÓ VAI TRANSAR QUANDO TIVER 50 ANOS, OU EU MANDO ELA PRO CONVENTO. - Meu pai surta, olho pra Tom que estava externamente vermelho, ele tem que começar a aprender a disfarçar as coisas, dessa vez por sorte ninguem percebeu.
- E então papai, tudo certo?
- Tenho escolha Maitê? Tenho escolha? Que vocês sejam felizes, cuida da minha filha. - Papai levanta abraçando fortemente o Tom, olho toda aquela cena com um sorriso enorme no rosto, ele tinha um carinho incrível pelo Tom.
- Obrigado.
- Bom agora vamos as regras.
- Estava muito bom pra ser verdade. - Falo e ele me ignora começando a falar.
- Não é porque vocês estão namorando que eu vou deixar ela dormir na sua casa, você até pode dormir aqui mas no quarto de hóspedes, namorar só aqui na sala, se eu souber que você tentou alguma gracinha com ela eu corto o seu pinto, se você magoar ela eu corto a sua cabeça.
- Acho que eles podem ficar no quarto dela, mas com a porta aberta. - Mamãe fala e eu dou um sorriso agradecendo, era melhor do que nada, sem condições de ficar aqui na sala.
- Tudo bem, mas nunca se esqueçam, eu vou aparecer quando vocês menos esperarem. - Ele fala fazendo uma voz misteriosa e eu começo a rir.
- Tá bom pai, tá bom.
- Ótimo, bem vindo a família Pirralho, vai ter lasanha de almoço, fica aí. - Meu pai fala bagunçando os cabelos dele e eu começo a rir arrumando os fios que estava fora do lugar.
- Eu vou adorar. - Tom responde e meu pai da um sorrisinho subindo novamente pro seu quarto.
- Vamos para o meu. - Falo baixinho pra Tom que concorda subindo as escadas atras de mim.

Assim que entramos no meu quarto ele se joga na minha cama, deixo a porta aberta pra evitar comentários do meu pai, e me deito ao lado dele.
- O que você acha que ele vai fazer se souber que você não é mais virgem? - Tom pergunta baixinho.
- Eu não sei, ele não precisa saber.
- É, mas não sei, somos jovens, daqui um tempo ele vai começar a se questionar.
- Daqui um tempo é daqui um tempo, fica tranquilo amor. - Falo lhe dando um selinho demorado, ele passa as mãos pela a minha nuca e eu me arrepio por elas estarem extremamente geladas e minha pele estar quente, começamos um beijo calmo, ele fazia uma certa massagem em mim e eu estava a ponto de delirar.
- É errado, agora mais do que nunca eu te querer a todo momento? - Pergunto pra Tom enquanto sinto ele dar beijinhos em meu pescoço.
- Eu não sei, mas se for estamos errando juntos, pois eu também te quero a todo momento.

Ele responde e eu sorrio voltando a beija-lo, depois nos separamos e ficamos deitados assistindo Bob esponja enquanto o almoço não ficava pronto.


Oi gente
O que acharam da reação do Robert?
Poderia ser pior ? Comentem, e até o próximo

thinking about us | tom holland Where stories live. Discover now