Revenge - Yoonnie

"24"

O baile começou e todos já estão chegando.

Vou até o ponto mais alto, para que todos me ouçam.

— Sejam bem-vindos ao castelo! — Grito e todos param para me olhar. — Temos novidades que quando todos estiverem presentes, eu irei contar, sei que vocês vão gostar!

Desci do ponto mais alto e cumprimento todos que chegaram e os que estavam chegando juntamente de Yoongi.

Eram muitos convidados, mas tínhamos espaço suficiente para que isso acontecesse.

Quando todos chegaram, subi novamente e pedi silêncio.

— Estou abolindo a obrigação de roupas negras! — Sorrindo, grito. — As roupas eram exigidas pelo antigo rei, por luto pela antiga rainha que veio a falecer há duas décadas.Foi um luto muito extenso.

Todos comemoram gritando, com sorrisos estampados em seus rostos.

— Vivam os reis! — Gritaram todos juntos.

Ordenei que tocassem uma música para o baile.

Todos estavam dançando felizes e eu apenas estava tomando uma bebida que estavam servindo.

É nítido o contraste do meu reinado para o reinado do antigo rei.

— Nunca tinha visto você tão feliz. — Yoongi diz em meu ouvido, me causando um leve arrepio.

— Obrigada por me ajudar a fazer com que isso aconteça. — Selo nossos lábios brevemente. — Se não fosse por você, todas as marcas que eu tenho, seriam duplicadas.

— Filho, você está tão lindo. — A mãe de Yoongi aparece, nos assustando.

— Obrigada, mãe. — Ela deixa um beijo em sua bochecha.

— Você está tão diferente, parece mais saudável. — Ela o encara.

— Somos muito mimados pela So Yeon, não tem como não ser saudável aqui.

Sorri, mesmo tendo em mente que o que eu acabo de falar é a maior mentira.

Lembro-me muito bem de todas as vezes que voltava do castigo, So Yeon cuidava de mim, mas eu não era feliz.

— Que bom que o meu filho está em boas mãos. — Ela parece muito feliz. — Eu já disse para Yoongi que eu queria netos!

Engasgo com a bebida e Yoongi me ajuda, com alguns tapas leves em minhas costas.

— Está tudo bem? — Ele perguntou.

— Sim, sim. — Me recomponho.

— Eu irei conversar com uma amiga minha, até. — Ela curvou-se e se foi.

— Netos? — Penso alto.

— Qual o problema, amor? — Ele pergunta e depois se dá conta do que me chamou..

— O que disse? — Aproveito e contorno a situação. — Não tem problema, eu sei que você me ama.

— Não fuja do que eu estava falando. — Ele estava um pouco sério.

— É que eu não acho que agora seja uma boa hora... — Falo, nervosa.

— Não tem problema, tudo no seu tempo. — Ele sela nossos lábios.

Estar com ele é muito bom, me trás felicidade e sensação de estar liberta de algo que por anos, me atormentou, me feriu.