IV

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"Como que eu vou dizer pra ela,que eu gosto do seu cheiro?Da cor do seu cabelo?Que ela faz minha pupila dilatar?"

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"Como que eu vou dizer pra ela,
que eu gosto do seu cheiro?
Da cor do seu cabelo?
Que ela faz minha pupila dilatar?"

•⁂•

Bom dia, senhor Gepeto! — Uma morena animada exclama, entrando na loja do homem que já era velho no vilarejo.

— Bom dia, senhorita Regina! — Parando trabalho que fazia, ele cumprimenta com um doce sorriso. — Como vai? — O homem pega um paninho ao seu lado e limpa a mão.

— Estou muito bem, e o senhor? — Regina responde, com as duas mãos para trás entrelaçadas atrás de si, balançando de uma maneira infantil.

— Estou sensacional. Melhor agora que uma garota tão linda e simpática veio à minha loja. — Ele responde de uma maneira realmente gentil, fazendo a garota abrir um sorriso largo, consequentemente fazendo seus olhos quase se fecharem. — A que devo a honra da sua visita?

— Cora viajou há exatamente duas horas, e como tinha muito tempo que eu não vinha ao centro da cidade... — Ela começa a dizer, e ele apenas nega com a cabeça, rindo, já entendendo tudo.

— Entendi. August está lá dentro, mas está com uma amiga... — Ele indica a porta, que era "fechada" apenas por um pano.

— Posso...? — Ela questiona, se aproximando da "porta", sem saber se entraria ou não.

— Claro! Fique à vontade, filha, você já é de casa. — Ele responde sorrindo, e voltando ao seu trabalho.

Regina sorri satisfeita e, com o seu lindo vestido rodado que ia até sua canela, ela entra animada do cômodo atrás da madereira do velho homem, empolgada para ver seu amigo. Mas a cena que ela encontra é um tanto constrangedora, inesperada e muito, muito chocante.
A morena para a porta, com a boca entreaberta, completamente surpreendida.

— Emma? — Ela diz em um fio de voz, e a loira, que estava completamente envolvida em um beijo caloroso com August, se afasta imediatamente.

— Regina? — A loira questiona, com os olhos arregalados, se levantando do pequeno sofá em que estavam.

— Oi, August. — Regina se encosta na porta, e ergue a mão de leve, acenando e abrindo um sorriso amarelo. — Oi, Emma. Estou vendo que vocês se conhecem. Até demais...

— Somos amigos. — Emma se prontifica em dizer no mesmo instante, se aproximando da morena.

Por quê ela sentia uma necessidade tão grande de se explicar? De dizer que aquilo não era nada sério?

My Sweet QueenWhere stories live. Discover now